GGIM discute a respeito flanelinhas e poluição sonora em Sobral

A 9ª reunião do Gabinete de Gestão Integrada do Município (GGIM), aconteceu sexta-feira (19)

A 9ª reunião do Gabinete de Gestão Integrada do Município (GGIM), realizada nessa sexta-feira (19), teve à frente o Secretário da Segurança e Cidadania, Pedro Aurélio Aragão, e contou com representantes das forças de segurança do Município, como Guarda Municipal,  Corpo de Bombeiros Militar, Tiro de Guerra, Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops), Delegacia Civil, além de representações da Câmara Municipal, Defesa Civil, Ministério Público e Autarquia Municipal de Meio Ambiente (AMMA).

Na pauta de discussões, dois assuntos: o primeiro, a situação dos guardadores de carros, os chamados“flanelinhas”, que atuam em vários pontos da cidade. A maior dúvida era regulamentar ou não esse tipo de serviço. Com vários pontos de vista apresentados, o GGIM resolveu ampliar essa discussão e solicitar à Câmara Municipal uma Audiência Civil Pública para decidir com maior amplitude o futuro de quem faz parte desse grupo.

O segundo tema, a poluição sonora, foi apresentado pelo coordenador do Ciops em Sobral, Carlos Eduardo Souza, que mostrou um levantamento onde a perturbação do sossego alheio é apontada como uma das maiores responsáveis pelas ocorrências policiais em Sobral, chegando a 30% dos atendimentos. Segundo a pesquisa, os bairros de maior reclamação são: Centro, com 289 chamadas; Terrenos Novos, 547 reclamações; e o Sinhá Sabóia, com 402.

De acordo com o Ciops, no ano passado, 6.385 chamadas acionaram a polícia por conta de algum tipo de perturbação relacionada ao barulho proveniente de carros, estabelecimentos comerciais ou residências. De acordo com o Secretário da Segurança e Cidadania, “as leis já estabelecidas a respeito desse tipo de crime devem ser acionadas e reforçadas no seu cumprimento. Chegamos ao entendimento da importância do uso de equipamentos como o decibelímetro (que mede o som) na construção de provas que apontem o crime ambiental, para que a Lei possa ser aplicada”.

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