Leite e carne são vendidos nas calçadas em Sobral

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Com freguesia certa, os vendedores ambulantes de leite e carne dizem que praticam preços melhores…
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… daí o comércio prosperar em plena via pública da cidade. Prefeitura quer transferir venda para local mais apropriado
FOTOS: JÉSSICA RODRIGUES
Barracas improvisadas para a venda de carne e leite nas esquinas de uma das ruas mais movimentadas da cidade contrastam com o desenvolvimento crescente do Município. O comércio ambulante nas vias públicas é um problema que se torna frequente na cidade.
A Rua Viriato de Medeiros, ao lado do prédio da Prefeitura Municipal, é o ponto de vendedores de leite. Segundo o vendedor Francisco das Chagas, há dez anos, naquele ponto, o leite vem de uma fazenda de Sobral. Ele tem freguesia certa e diz que os consumidores compram porque é mais barato.
Já o vendedor Francisco Cordeiro da Silva está no comércio informal de leite há 20 anos. Ele traz o produto da localidade de Salgado dos Machados. Segundo contabiliza, as vendas ultrapassam os 90 litros por dia. “O leite vale até por duas fervuras, diferente dos industrializados que na primeira já começam a cortar”, garante.
Já o comerciante Francisco Valdir de Aguiar vai além. Com o leite que não é vendido no dia, produz queijos em casa. Ele acorda às 4 horas da manhã e chega na sede de Sobral por volta das 8 horas. O leite é ordenhado momentos antes da viagem. Ele e um ajudante ficam nas vendas duas horas por dia, no máximo, para o leite não azedar.
De acordo com os vendedores, as pessoas preferem o leite “in natura” devido ao preço mais acessível. O leite comprado na beira da estrada chega a custar metade do leite industrializado. Alguns ainda realizam a entrega do produto em domicilio.
Famílias e até comércios locais consomem o produto. Armazenados em garrafas plásticas reutilizadas, não existe uma higienização na hora do manuseio. O leite fica exposto no chão, junto com lixo, sem refrigeração ou outra proteção.
Para comprar carne, o consumidor apenas atravessa a rua e segue para uma barraquinha. No ponto ao lado da linha férrea, estão duas mesas de madeira expostas. Nelas são encontradas diversos tipos de carnes. Ao lado, o lixo fica acumulado.
Fonte: DN

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