Termina o terceiro dia de julgamento do caso Eloá

Réu falou pela 1ª vez sobre crime e admitiu ter atirado na garota.
Ele pediu perdão à mãe da vítima e negou ter atirado em policial.


Terminou por volta das 19h40 desta quarta-feira (15) o terceiro dia de julgamento do caso Eloá. Lindemberg Alves, acusado de matar a garota, admitiu pela primeira vez durante o júri ter atirado nela dentro do apartamento em Santo André, no ABC, em 2008. Ele falou por mais de cinco horas, contando os intervalos determinados pela juíza Milena Dias. Foi a primeira vez que se pronunciou desde o crime.
O julgamento será retomado nesta quinta (16) com os debates de acusação e defesa. Os jurados, então, se reunirão para decidir pela absolvição ou condenação. Passado esse ponto, a juíza vai ler a sentença e definir a pena dada ao réu.
Durante o interrogatório, o réu contou detalhes do momento da invasão da PM ao apartamento. “Estávamos conversando os três no sofá. Infelizmente aconteceram algumas reações. A polícia estourou a porta e eu tomei um susto. Ela ameaçou um movimento e eu infelizmente atirei”, disse. “Pensei que ela pudesse vir para cima de mim. Eu vi o movimento e atirei. Foi tudo muito rápido.
Questionado se atirou em Nayara, ele disse não se lembrar do fato: “Não me recordo”. “Quando fui ver, já estava sendo agredido pelos policiais. Foi tudo muito rápido. Não tinha intenção.” Ele disse também que não teve tempo de pensar.
Lindemberg negou também ter atirado em um PM durante o sequestro. “É ficção.” O acusado disse que se sentiu “traído” pela polícia. “Tiraram o contato com a minha irmã e começaram a tirar as pessoas do local. Foi uma quebra de confiança. Eu fiquei na dúvida com a polícia.”

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