Falcão admite aliança do PT com Ciro Gomes

Prestes a deixar a presidência nacional do PT após seis anos, Rui Falcão comandará nos próximos dias o congresso nacional de um partido que, nas palavras dele, tenta se “recuperar”. Falcão negou que a emenda das eleições diretas seja uma “blindagem” a Lula, chamou o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), de “farsante”, disse que a ascensão deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) é “ruim” para a democracia e que o partido estaria aberto a fazer uma composição com o pré-candidato Ciro Gomes (PDT) nas próximas eleições presidenciais.
Congresso
Começou, ontem, em Brasília, o 6º Congresso Nacional do Partido dos Trabalhadores que elegerá, além do novo presidente do partido, os novos integrantes da Executiva e do Diretório. A abertura contou com a presença de Lula e de Dilma.
A eleição do novo líder do PT está marcada para amanhã, e os candidatos para assumir o cargo do atual presidente do PT, Rui Falcão, são os senadores Gleisi Hoffmann (PR) e Lindbergh Farias (RJ), além do historiador Valter Pomar.
A delegação do PT no Ceará veio a Brasília com os 51 delegados sem uma unificação acerca da escolha do presidente nacional do partido. No entanto, o presidente estadual do partido, Francisco de Assis, informou que a ampla maioria apoia a candidatura de Gleisi Hoffmann.
O senador cearense José Pimentel ressaltou que o encontro do PT ocorre em um momento importante da crise política. Segundo o deputado José Guimarães (CE), o PT defende um novo pacto social para o País, o pacto pelas eleições diretas. “Qualquer saída pelo alto excluindo o povo pode convulsionar o País”.

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