13º do Bolsa Família custará R$ 2,5 bilhões e vai substituir reajuste neste ano, diz ministro

O ministro da Cidadania, Osmar Terra, anunciou nesta terça-feira (9) que o 13º do Bolsa Família, anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro, custará R$ 2,5 bilhões a mais ao programa em 2019.

Ainda segundo Terra, o benefício representará um aumento de 8,5% no que recebem anualmente as famílias.

Por isso, informou o ministro, o programa não terá reajustes neste ano. O 13º será entregue em dezembro, explicou o ministro.

“Neste ano, não [haverá reajuste]. O reajuste este ano é o 13º, que é 8,5% a mais”, afirmou Osmar Terra durante o evento da Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios.

O anúncio oficial do benefício, segundo Terra, será feito na quinta-feira pelo presidente. Incluir o 13º no pagamento do programa social era uma promessa de Bolsonaro desde a campanha eleitoral do ano passado.

“[As famílias] vão receber no final do ano. Não tem nem forma técnica e burocrática de fazer antes. O ideal era até fazer um pouco antes, mas não vamos conseguir”, afirmou.

O ministro disse que o governo ainda “vai pensar” sobre os reajustes do programa para o próximo ano.

“Ano que vem vamos pensar. Se sair a nova Previdência, vamos dar um aumento bom. Se não sair, temos que manter o que a gente tem pelo menos”, disse.

Segundo Terra, os recursos estão saindo de “pentes-finos” feitos pelo governo para identificar fraudes. Ele citou o maior controle no auxílio-doença, feito em 2016 e 2017.

“Culminou em 2018 com economia de R$ 15 bilhões. Tínhamos mais de 1 milhão de pessoas que recebiam auxílio-doença sem fazer nenhum controle por mais de 10 anos”.

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