O Ceará alcançou a menor taxa de desemprego da série histórica, desde o primeiro trimestre de 2012. O índice ficou em 6,5% no quarto trimestre de 2024. O menor valor antes disso foi no terceiro trimestre do ano passado, quando detinha 6,7%.
As informações estão na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) Trimestral, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgadas na manhã desta sexta-feira, 14.
A redução do desemprego no Estado reforça uma tendência de melhora no mercado de trabalho cearense ao longo dos últimos anos, com variações significativas na última década.
10 menores taxas de desemprego da série histórica
- 4º trimestre 2024: 6,5%
- 3º trimestre 2024: 6,7%
- 4º trimestre 2014: 6,7%
- 4º trimestre 2013: 6,9%
- 1º trimestre 2012: 7,3%
- 3º trimestre 2013: 7,3%
- 2º trimestre 2024: 7,5%
- 3º trimestre 2014: 7,5%
- 2º trimestre 2014: 7,6%
- 4º trimestre 2012: 7,6%
No período de maior pico, estão o primeiro e segundo trimestres de 2021, quando a taxa chegou a 15,1% em ambos, reflexo direto de questões econômicas ocasionadas pela pandemia de covid-19.
10 maiores taxas de desemprego da série histórica
- 1º trimestre 2021: 15,1%
- 2º trimestre 2021: 15,1%
- 1º trimestre 2017: 14,5%
- 4º trimestre 2020: 14,5%
- 3º trimestre 2020: 14,3%
- 2º trimestre 2017: 13,3%
- 3º trimestre 2016: 13,3%
- 1º trimestre 2018: 12,9%
- 4º trimestre 2016: 12,6%
- 3º trimestre 2021: 12,4%
Salários
O rendimento médio real de todos os trabalhos, efetivamente recebido por mês, teve oscilações nos últimos anos. O valor médio mensal passou de R$ 2.052 no final de 2021 para R$ 2.222 no último trimestre de 2024.
Dentro das categorias profissionais, os empregadores ficaram com os maiores rendimentos médios no trabalho principal, de R$ 5.526 no 4º trimestre de 2024, seguidos pelos empregados no setor público, com R$ 4.104
O menor rendimento médio mensal real do período ficou a cargo dos trabalhadores domésticos, com R$ 789. Logo após, a conta própria, de R$ 1.566; e empregados no setor privado (sem trabalhador doméstico), de R$ 1.810.
Taxa de ocupação
A taxa de participação na força de trabalho no Ceará, que mede a proporção de pessoas de 14 anos ou mais ativamente envolvidas no mercado de trabalho, caiu no 4º trimestre de 2024, para 51,8%. No 4º trimestre de 2023, o índice era de 53,5%.
A diminuição de 1,7 ponto percentual (p.p.) reflete uma redução no número de pessoas ativamente buscando ou ocupadas no mercado de trabalho no Estado, se comparado ao período homólogo. Apesar de oscilar, segue relativamente estável.
Por outro lado, quando se observa o 3º trimestre de 2024, a taxa de participação foi de 52,5%. Este valor continua acima do 4º trimestre de 2024, mas também ligeiramente inferior ao 3º trimestre de 2023, quando a taxa alcançou 53,6%.
A comparação entre o 3º trimestre de 2024 e o 4º trimestre de 2024 indica uma leve desaceleração na participação da população cearense na força de trabalho, embora a diferença seja de apenas 0,7 ponto percentual.
População
A população total do Ceará apresentou um crescimento contínuo, passando de 9,35 milhões no 4º trimestre de 2023 para 9,40 milhões no 4º trimestre de 2024. A expansão da população ocorre de forma constante a cada trimestre.
Entre as pessoas de 14 anos ou mais de idade na força de trabalho, que compõem a maioria da população economicamente ativa, o número teve um leve recuo. Foi de 4,02 milhões no 4º trimestre de 2023 para 3,95 milhões no 4º trimestre de 2024.
Todavia, esta parcela da população que estava ocupada aumentou, indo de 3,67 milhões do 4º trimestre de 2023 para 3,69 milhões no 4º trimestre de 2024. Os desocupados também caíram de 351 mil para 256 mil em igual período.
Fonte: O Povo Online
Fonte: O Povo Online