O deputado federal André Fernandes (PL) assumirá a presidência do Partido Liberal (PL) do Ceará no dia 22 de setembro, durante reunião fechada em Brasília, no Distrito Federal. A posse será comandada pelo presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto.
O parlamentar substituirá o deputado estadual Carmelo Neto (PL) no comando da sigla no Ceará. André terá a missão de comandar o partido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a nível estadual nas eleições de 2026.
Segundo a assessoria do parlamentar, a cerimônia de posse será realizada em uma reunião com os mandatários do PL e com deputados que podem migrar para o partido. A programação também inclui um jantar fechado para os parlamentares.
A expectativa é que Pedro Matos (Avante), Antonio Henrique (PDT) e Lucinildo Frota (PDT) participem da posse, conforme a lista divulgada por André. Ambos estão filiados a outros partidos, mas devem passar a compor os quadros do PL a partir da janela partidária de março de 2026.
A relação de participantes também inclui os deputados federais Dr. Jaziel e Matheus Noronha; os estaduais Dra. Silvana, Alcides Fernandes, Carmelo Neto, David Vasconcelos; e os vereadores Priscila Costa, Julierme Sena, Marcelo Mendes, Bella Carmelo, Inspetor Alberto e Tancredo dos Santos.
FIM DA PRESIDÊNCIA DE CARMELO
A troca no comando do PL no Ceará foi anunciada ainda no primeiro semestre. No início de 2025, a recondução de Carmelo para mais um ano no cargo chegou a ser anunciada, mas a mudança foi confirmada em junho. Ele segue como presidente nacional do PL Jovem.
Em julho, Carmelo declarou que a mudança foi um “processo muito natural”, inclusive sendo um desejo pessoal. “Vou focar agora nesses últimos dias, semanas, meses como presidente do partido no Rota 22, a gente vai percorrer o Estado, vamos ouvir os cearenses”, disse o parlamentar, à época.
Carmelo Neto assumiu a agremiação no Ceará em fevereiro de 2024, em meio à disputa pela definição do candidato do PL à Prefeitura de Fortaleza, que acabou com o nome de André como cabeça da chapa. Então, a ida do deputado estadual para a presidência foi vista como uma estratégia para pacificar o partido no Estado a partir de uma negociação nacional.
Fonte: Diário do Nordeste