Morte em Juazeiro do Norte não foi causada por intoxicação por metanol, diz Prefeitura
Paciente era um homem de 56 anos com histórico de etilismo crônico e outras comorbidades. Com o descarte, o Ceará passa a não ter nenhum caso suspeito
A Secretaria da Saúde de Juazeiro do Norte, na Região do Cariri, descartou a possibilidade de intoxicação por metanol no caso do óbito registrado na última quinta-feira (9). O paciente era um homem de 56 anos, com histórico de etilismo crônico e outras comorbidades associadas. Ele faleceu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Lagoa Seca.
Com o descarte, que considerou laudo laboratorial, o Ceará passa a não ter mais nenhum caso suspeito da contaminação.
Conforme a pasta, a suspeita de intoxicação por metanol foi levantada “diante da compatibilidade clínica e do histórico de consumo crônico de álcool” do homem.
Desde que o Brasil começou a registrar os primeiros casos de contaminação, o Ministério da Saúde divulgou uma nota técnica orientando estados e municípios a considerarem suspeitos casos em que o paciente, após a ingestão de bebidas alcoólicas, apresentar, a partir de 12 horas, persistência ou agravamento de sintomas compatíveis com embriaguez, associados a desconforto gástrico e alterações visuais, como visão turva, borrada, presença de manchas ou perda da acuidade visual.
Na nota enviada à imprensa, a Prefeitura de Juazeiro do Norte afirmou que segue “realizando ações de fiscalização” e reforçou à população cuidados básicos para prevenir intoxicações. “A população e os proprietários de bares, restaurantes e estabelecimentos similares são orientados a adquirir bebidas alcoólicas somente de empresas idôneas, devidamente regularizadas com alvará sanitário e emissão de nota fiscal”, recomenda o órgão.