Após Trump autorizar operações da CIA na Venezuela, Maduro diz, em inglês, que não quer guerra com os EUA
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reagiu nesta quarta-feira (15) à decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de autorizar operações da CIA em território venezuelano. Em um pronunciamento transmitido pela televisão estatal, Maduro afirmou, em tom conciliador e falando em inglês, que “não quer guerra com os Estados Unidos”.
A declaração veio após o governo norte-americano confirmar que Trump havia assinado uma diretriz de segurança nacional permitindo à agência de inteligência conduzir ações secretas de desestabilização contra o regime venezuelano, com foco em monitoramento militar e político. A medida gerou forte reação em Caracas, que classificou a decisão como uma “ameaça direta à soberania nacional”.
“Queremos paz, respeito e diálogo. O povo venezuelano não busca conflito com ninguém, muito menos com o povo americano”, declarou Maduro, pedindo o apoio da comunidade internacional para evitar uma escalada de tensões.
Enquanto isso, analistas políticos alertam que o episódio pode reacender a crise diplomática entre Caracas e Washington, interrompendo avanços recentes nas negociações bilaterais e colocando novamente a Venezuela no centro do debate geopolítico latino-americano.
Fonte: G1

