“PT mente diante de uma cidade abandonada”, afirma Capitão Wagner sobre Uiraponga
Três meses de silêncio, escuridão, tristeza e saudade. Em 15 de julho deste ano, o presidente do União Brasil Ceará, Capitão Wagner, foi ao distrito de Uiraponga, em Morada Nova, no interior cearense, denunciar em primeira mão um crime que repercutiria em todo o país: duas mil pessoas expulsas de suas casas e um vilarejo transformado em ‘Cidade-Fantasma’. Três meses depois, nada mudou. Nenhum ação do governo para que as famílias pudessem retornar para casa em segurança.
A única “medida” adotada pelo governo do Ceará, segundo Wagner, foi utilizar-se de um discurso raso e mentiroso. “A vice-governadora do Estado, Jade Romero (MDB), teve a coragem de afirmar que a situação está absolutamente normalizada. Eu voltei em Uiraponga, pela quarta vez, para mostrar que eles [os governantes do PT] estão mentindo”, critica Capitão Wagner, ao referir-se a uma entrevista dada pela vice-governadora na qual ela relativiza os problemas enfrentados pelas quase 300 famílias expulsas da Cidade-Fantasma.
“Escola, posto, igreja, quadra, destacamento da polícia, … tudo fechado. O local segue sem ninguém e as famílias expulsas daqui não tiveram, até hoje, qualquer assistência do governo”, destaca o representante do União. “O Governo do PT não cansa de mentir e de tentar enganar a população cearense. Elmano (PT) nunca pisou em Uiraponga, por isso ele não sabe o que está acontecendo”, acrescentou Wagner.
Durante sua quarta visita à Uiraponga, o líder do União Brasil no Ceará aproveitou para cobrar ações humanitárias eficazes para ajudar as famílias, classificadas por ele como os “verdadeiros refugiados” que nunca tiveram assistência do PT e de nenhum de seus membros. Wagner apontou, ainda, que nem o secretário de Segurança, Roberto Sá, nem a Secretaria de Proteção Social ou Secretaria de Direitos Dumanos, nunca prestaram nenhum tipo de assistência às famílias que ficaram sem teto em Uiraponga.
Fonte: Ceará Antenado

