As Polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro, com apoio do Ministério Público Estadual, deflagraram — na manhã desta terça-feira (28) — a “Operação Contenção”, uma das maiores ações integradas do ano contra o crime organizado. A ofensiva resultou em pelo menos 23 prisões. Segundo a TV Globo, quatro pessoas foram mortas em confronto.
Um dos presos é o operador financeiro ligado a uma das lideranças do Comando Vermelho (CV), conhecido como Doca. As ações policiais ocorrem, simultaneamente, nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio.
Segundo a Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESP) do Rio de Janeiro, em publicações no X, a ação busca prender lideranças criminosas que atuam não apenas no Rio, mas também em outros estados, e conter a expansão territorial do CV, uma das facções mais atuantes do País.
A investigação foi conduzida ao longo de mais de um ano pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), que obteve mandados de prisão e de busca e apreensão expedidos pela Justiça.
Estrutura e equipamentos mobilizados
Cerca de 2,5 mil agentes participam da operação, incluindo equipes do Comando de Operações Especiais (COE) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).
O aparato inclui drones, dois helicópteros, 32 blindados terrestres e 12 veículos de demolição, além de ambulâncias do Grupamento de Salvamento e Resgate para apoio médico.
Logo nas primeiras incursões, dois homens foram presos e um fuzil apreendido na Rua Uranos, durante a entrada das forças de segurança nas comunidades.
Reação e confrontos
Desde as primeiras horas, criminosos fortemente armados reagiram à presença policial, atacando agentes e atirando indiscriminadamente.
Secretaria de Segurança classificou os ataques como uma ameaça direta à população e afirmou que a resposta policial é “firme e necessária, em defesa da sociedade”.
Fonte: Diário do Nordeste

