Guarda Municipal de Fortaleza morre após ataque fulminante no terminal de Messejana

Um servidor da Guarda Municipal de Fortaleza (GMF) morreu na manhã desta segunda-feira (3) no terminal de Messejana, em Fortaleza, após sofrer um ataque fulminante. O corpo permanece no local, e equipes do Instituto Médico Legal (IML) já foram acionadas.

Segundo a equipe de reportagem da TV Cidade, algumas pessoas tentaram realizar a manobra de RCP (Ressuscitação Cardiopulmonar), técnica de primeiros socorros usada em casos de parada cardíaca ou respiratória. Apesar da tentativa, o homem não resistiu.

Um ataque fulminante, ou infarto fulminante, é uma condição súbita e grave que ocorre quando o fluxo sanguíneo para o coração é bloqueado abruptamente, levando à morte do tecido cardíaco por falta de oxigênio. Essa interrupção pode causar falência cardíaca quase imediata ou arritmias fatais, sendo uma das principais causas de morte súbita.

Nota de falecimento

“A Secretaria Municipal da Segurança Cidadã (Sesec) e a Guarda Municipal de Fortaleza (GMF) comunicam, com profundo pesar, o falecimento do guarda municipal Edivo Queiroz Damacena, ocorrido na manhã desta segunda-feira (3).

Com 57 anos, Edivo era servidor da GMF há nove anos, atualmente lotado no terminal da Messejana, e era respeitado e admirado por chefes, colegas e subordinados. Seu legado permanecerá na memória de todos que tiveram a honra de trabalhar ao seu lado.

A Sesec e a GMF, por meio do Núcleo de Atenção Biopsicossocial (Nuabis), prestam apoio à família neste momento de dor.

Expressam solidariedade à família e amigos, desejando que Deus conforte seus corações.

“O Senhor está perto dos que têm o coração quebrantado e salva os de espírito abatido.” (Salmos 34:18)”

Casos recentes em Fortaleza
Casos recentes em Fortaleza mostram a necessidade de atenção redobrada em academias da cidade. Um vídeo obtido pela TV Cidade registrou o momento em que Cristiano Silva Honorato, de 44 anos, passou mal durante um treino em uma academia no dia 13 de outubro e recebeu os primeiros socorros de alunos e professores até a chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

O aluno chegou a ser atendido por quase uma hora, mas não resistiu. Nas imagens, é possível ver o uso do desfibrilador, que, segundo relatos da família, teria apresentado falhas durante o procedimento.

A academia lamentou o ocorrido e afirmou seguir todos os protocolos de segurança e saúde, com profissionais capacitados em primeiros socorros. O Sindicato das Academias do Ceará destacou que não há obrigatoriedade legal para que academias possuam desfibriladores, apenas recomendação para locais de grande fluxo. A Secretaria Municipal da Saúde informou que a equipe do Samu chegou em cerca de seis minutos e que todos os procedimentos de reanimação foram realizados corretamente, com o desfibrilador funcionando normalmente.

Outros episódios reforçam o alerta

No dia 20 de outubro, um homem de aproximadamente 40 anos morreu enquanto se exercitava em uma academia na Avenida Washington Soares, poucos dias após a morte de Cristiano, no bairro Dias Macedo.

Já nesta quinta-feira (30), um aluno desmaiou enquanto utilizava um aparelho de musculação conhecido como graviton no bairro Montese, sofreu uma convulsão após bater a cabeça e foi socorrido por funcionários e colegas até a chegada do Samu, sendo levado inconsciente para uma unidade de saúde. Esses casos recentes chamam atenção para a importância de cuidados, acompanhamento profissional e disponibilidade de equipamentos de emergência em academias.

Fonte: GC+