Cearense desaparecida em Portugal é encontrada morta na Região Metropolitana de Lisboa

A cearense Lucinete Freitas, de 55 anos, que estava desaparecida desde o início de dezembro em Portugal, foi assassinada. A informação foi confirmada pela Polícia Judiciária (PJ), que prendeu, na madrugada desta sexta-feira (19), uma mulher de 43 anos, também de nacionalidade brasileira, suspeita de cometer o crime por motivo considerado fútil. O corpo da vítima foi localizado em uma zona erma, com área de mata, na cidade da Amadora, na Região Metropolitana de Lisboa.

Segundo a PJ, o cadáver estava coberto com objetos numa tentativa de ocultação. A polícia informou que, após um trabalho intenso e ininterrupto de investigação, foi possível reunir elementos suficientes para localizar o corpo, identificar a suspeita e efetuar a prisão.

Lucinete era natural do município de Aracoiaba, no Ceará, e morava sozinha em Portugal. O último contato com a família ocorreu na noite do dia 5 de dezembro. O marido da vítima, Teodoro Júnior, que vive em Fortaleza, confirmou a morte em contato com o portal GCMais.

Cearense desaparecida em Portugal é encontrada morta
De acordo com o relato do marido, Lucinete tinha um compromisso marcado para o dia 6 de dezembro, quando visitaria um apartamento que a família pretendia alugar. O plano era viabilizar a mudança definitiva dele e do filho para Portugal, prevista para 2026. No entanto, Lucinete não compareceu à visita.

Ainda segundo Teodoro, a esposa chegou a enviar uma mensagem informando que viajaria para o Algarve, no sul de Portugal, acompanhada de uma amiga desconhecida da família. Após essa mensagem, Lucinete chegou a visualizar outras tentativas de contato, mas não respondeu às mensagens nem atendeu às ligações.

Lucinete trabalhava como babá em Portugal. O empregador informou à família que, em outra ocasião, ela apareceu acompanhada de uma jovem, apresentada como uma amiga que teria conhecido em um ônibus.

Diante do desaparecimento, o marido chegou a acionar a Embaixada do Brasil em Portugal e o Ministério das Relações Exteriores. O caso passou a ser tratado como suspeito pelas autoridades portuguesas, culminando na investigação que levou à descoberta do crime.

A mulher detida será apresentada à Justiça para o primeiro interrogatório judicial, quando serão definidas as medidas de coação. A Polícia Judiciária segue investigando as circunstâncias do homicídio.

Fonte: GC+