Os segurados que precisam atualizar o tempo de contribuição no Cnis (Cadastro Nacional de Informações Sociais) devem ir direto à agência do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) ou esperar o pedido da aposentadoria para fazer a inclusão dos anos de trabalho que estão fora do cadastro.
Há alguns meses, o órgão não faz mais o agendamento desse serviço e, no último dia 3, distribuiu um memorando interno confirmando o fim desse agendamento. De acordo com o INSS, “o memorando determina uma alteração no fluxo de atendimento, de modo que a atualização de tempo de contribuição deixa de ser um serviço agendável”.
Segundo o instituto, a atualização do Cnis será feita na hora do pedido da aposentadoria ou de qualquer outro benefício. No entanto, quem quer incluir o tempo de contribuição que não consta no cadastro pode ir diretamente a uma agência da Previdência Social.
Na opinião do advogado Rômulo Saraiva, o melhor a fazer é atualizar o quanto antes o Cnis, pois há o risco de, na hora de se aposentar, esperar ainda mais para ter o benefício.
“Aumenta o risco de ocorrer retardo na aposentadoria”, afirma. Para fazer a atualização, o trabalhador deve preencher e levar duas cópias do requerimento de atualização dos dados no Cnis, além dos documentos necessários para comprovar as contribuições a serem incluídas. “O segurado vai à agência da Previdência, pega uma senha e protocola o pedido de atualização.
Deixa uma cópia com o servidor e fica com uma cópia carimbada”, orienta o advogado Roberto de Carvalho Santos, do Ieprev (Instituto de Estudos Previdenciários).
Santos também indica ao trabalhador fazer uma senha para acompanhar o Cnis pela internet. Esse serviço precisa de agendamento. Mas caso prefira, o segurado pode pedir nova cópia do Cnis e fazer a conferência depois. Segundo o memorando, não será aceita a atualização de contribuições pagas até dois meses antes.
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