Consumidores reclamam de "preços que não mudam" e descontos inexistentes nesta Black Friday
As irmãs Ariely e Nurriely Araújo chegaram às 22 horas de quinta-feira, 28, ao North Shopping Fortaleza, para pesquisar preços e aguardar as lojas abrirem para as compras da Black Friday. Elas dormiram por lá mesmo, após improvisar alguns lençóis. É a segunda vez que Ariely se aventura na data. Nurriely estreia na maratona.
“A gente comprou mais produto de casa, mesa e banho. Produto de limpezas e essas coisas”, conta Nurriely. Elas passaram pelas Lojas Americanas, onde encontraram longas filas. À hora da entrevista, as duas eram as primeiras da fila da loja Sapatinho de Luxo. As compras são para o Ano Novo, mas Ariely contou estar decepcionada. “Tiveram algumas coisas que eu vi antes de fechar que estava em um valor e aí eles mudaram a placa e colocaram o mesmo valor”, denuncia.
Elas não foram as únicas a encontrar o mesmo problema. Caroline Nascimento contou ao O POVO ter enfrentado problemas com valores de produtos em uma outra edição da Black Friday. “Em alguns locais parece que eles aumentam o valor. Fui comprar uma prancha de cabelo e depois vi que o preço não estava com desconto. Me senti enganada”, relata.
Nesta Black Friday, Caroline resolveu não maratonar. Chegou ao shopping já depois das 10 horas. Foi aproveitar uma promoção de hambúrgueres em uma rede de fast food e iria procurar descontos em eletrodomésticos depois. “Depois vou dar uma olhada em geladeira e microondas e vou para casa”, finaliza.
Maria Nayara Braga chegou perto das 11 horas no local. Ela foi com a intenção de comprar produtos eletrodomésticos. Era a quinta loja que visitava, no momento da entrevista, e a primeira onde viu uma alteração de preço significativa. “Muita coisa não está em conta: geladeira, fogão, tv. Eu não esperei a data para comprar), mas como estava precisando agora, aproveitei o embalo da black friday”, conta.
