Pena de Cabo Sabino pode chegar a mais de 40 anos de prisão; mais 200 PMs devem ser processados por revolta

Denunciado formalmente na última quarta-feira (11), pelo Ministério Público Militar Estadual, o ex-deputado federal Cabo Sabino (Avante) é acusado de pelo menos seis crimes tipificados no Código Penal Militar. Policial militar da reserva remunerada, ele foi um dos líderes da paralisação de PMs cearenses em fevereiro.

O MP entendeu que, em vez do crime de motim, houve uso de armas pelos amotinados. Assim, aplica-se a previsão do artigo 149, classificando o crime como “revolta”. A este crime, a pena chega a 20 anos de reclusão, mas como Sabino foi “cabeça” do movimento, a pena é acrescida de um terço, ou seja, mais seis anos e oito meses, no máximo.

O MP estima que, pelo menos, mais 200 policiais sejam processados pelo crime, além de mais dois ou três “cabeças”.