“O abraço da morte: motim e genocídio”, diz Ivo Gomes sobre Wagner e Bolsonaro
O prefeito de Sobral, Ivo Gomes (PDT), divulgou uma peça em uma rede social disparando ataques tanto ao candidato ao Governo do Ceará, Capitão Wagner (União), quanto ao presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL).
Na publicação, o pedetista traz uma foto do deputado federal licenciado abraçando o atual chefe do Executivo, com duas manchetes de reportagens com os seguintes títulos: “Não sou coveiro, tá”, diz Bolsonaro ao responder sobre mortos por coronavírus” e a outra “Ceará tem 312 assassinatos durante motim de policiais”.
A primeira delas, é destacada uma frase do presidente diante do aumento das mortes por Covid-19 no Brasil, em abril de 2020. Na ocasião, Bolsonaro foi questionado por um repórter sobre a grave situação, o que respondeu que “não era coveiro”.
Já a segunda se refere ao número de mortes ocorridas no Ceará durante o período do motim feito por policiais militares em 2020. Entre dezembro de 2011 e janeiro de 2012, Wagner liderou um movimento de paralisação da PM no estado. Em 2020, Wagner, entretanto, não teve participação direta nos atos.
Apesar de não ter apoiado declaradamente nem Roberto Cláudio (PDT), nem Elmano Freitas (PT), Ivo é opositor ferrenho de Wagner. No início deste mês, o prefeito declarou que mesmo separados neste momento, em uma eventual ida de Wagner ao segundo turno, PT e PDT voltarão a unir forças contra o “capetão”.
“Todos estaremos contra o capetão (sic) se ele for para o segundo turno. Eu acho que ele não vai. Acho que é muito possível ir o Roberto e o Elmano. Mas se for o capetão (sic), que é o pior que pode existir pro Ceará, e qualquer um dos dois, é óbvio que nós estaremos juntos”, disse durante ato de campanha para presidente de seu irmão Ciro Gomes (PDT), em Sobral.