Consórcio Santa Quitéria volta a campo para ouvir população sobre desenvolvimento regional

O encontro aconteceu nas localidades de Riacho das Pedras, Nova Brasília, Alegre e Morrinhos, em Santa Quitéria, e Lagoa do Mato, em Itatira.

Entre os dias 21 e 23 de novembro, o Consórcio Santa Quitéria voltou a campo para ouvir os moradores de Santa Quitéria e Itatira. O encontro “Vamos construir o futuro juntos” teve como objetivo uma conversa com a população sobre propostas de crescimento regional.

A ação aconteceu a partir da construção coletiva de propostas sugeridas pelos moradores durante as duas edições do Fórum Regional da Indústria, realizado em julho e agosto pela Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec). Após as reuniões, foram identificadas temáticas importantes para a população, sendo divididas em áreas estratégicas para a construção de um planejamento.

No encontro desta semana, as ações foram divididas nas áreas de educação e social; emprego e renda; políticas públicas e meio ambiente; que contemplam as maiores necessidades apontadas pelos moradores. Depois de ouvir as sugestões, o Consórcio Santa Quitéria deve compilar os resultados, que servirão como um documento para nortear as diversas esferas sociais, públicas, privadas e comunitárias como forma de contribuir para o desenvolvimento de todos os municípios da região.

Sobre o Consórcio Santa Quitéria
Após a realização de pesquisas e estudos que confirmaram a presença de fosfato (predominante) e urânio na Fazenda Itataia, no Ceará, a Indústrias Nucleares do Brasil – INB formalizou, por meio de licitação, uma parceria com uma empresa privada do setor de fertilizantes. A Galvani ganhou a licitação e ficou responsável pelos investimentos e por desenvolver os processos, a engenharia, os estudos para o licenciamento ambiental, a construção e a montagem do empreendimento do Projeto Santa Quitéria.

O empreendimento produzirá anualmente cerca de 1,05 milhão de toneladas de fertilizantes fosfatados, 220 mil toneladas de fosfato bicálcico (usado na nutrição animal) para atendimento da agropecuária no Norte e Nordeste e de 2,3 mil toneladas de concentrado de urânio – que será convertido em hexafluoreto de urânio (UF6) no exterior, retornando ao Brasil para uso na fabricação do combustível para a geração termonuclear de Angra 1, 2 e, futuramente, 3. Contribuirá com o desenvolvimento regional, trazendo benefícios socioeconômicos como a criação de empregos, aumento na renda e oportunidades de negócios em toda a região. Com o empreendimento, serão criados mais de 8 mil postos de trabalho diretos e indiretos durante as obras e cerca de 2.800 na fase de operação. O investimento será de R$ 2,3 bilhões.