Abertura da Exposição "Sala Escura da Tortura" no Theatro São João
O Instituto Frei Tito de Alencar, com apoio do projeto Marcas da Memória
da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, realiza a exposição “Sala
Escura da Tortura” no Theatro São João de 25 de abril a 05 de maio no Foyer do Theatro.
da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, realiza a exposição “Sala
Escura da Tortura” no Theatro São João de 25 de abril a 05 de maio no Foyer do Theatro.
Sobre a Exposição
A Exposição “Sala Escura da Tortura” foi
concebida e exibida pela primeira vez em Paris no ano de 1973, por iniciativa
do Grupo Denúncia, formado por quatro artistas plásticos renomados
internacionalmente – Júlio Le Parc, Alexandre Marco, Gontran Guanaes Netto e
Jose Gamarra, junto com o Colletiv anti Faciste. Eles tiveram a oportunidade de
conviver com o dominicano Frei Tito de Alencar Lima e, com ele, pensar uma
forma expressiva de protesto contra a violação dos direitos do homem: a arte.
concebida e exibida pela primeira vez em Paris no ano de 1973, por iniciativa
do Grupo Denúncia, formado por quatro artistas plásticos renomados
internacionalmente – Júlio Le Parc, Alexandre Marco, Gontran Guanaes Netto e
Jose Gamarra, junto com o Colletiv anti Faciste. Eles tiveram a oportunidade de
conviver com o dominicano Frei Tito de Alencar Lima e, com ele, pensar uma
forma expressiva de protesto contra a violação dos direitos do homem: a arte.
Posteriormente, foi exibida em países como Itália, Suíça, Alemanha e outros,
percorrendo as cidades europeias nas quais a Anistia Internacional promoveu
debates sobre os direitos humanos. Na América, foi montada pela primeira vez no
Brasil, em 2003, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul, por ocasião do III
Fórum Social Mundial. No ano de 2011, a “Sala Escura da Tortura” circulou
nas cidades de São Paulo (SP), Petrópolis (RJ), Niterói (RJ), Belo Horizonte
(MG), Brasília (DF) e Fortaleza (CE), acompanhada de debates, seminários e
audiência pública sobre a prática de torturas nos dias atuais. As pinturas
foram elaboradas lentamente a partir de dramatizações dos diversos métodos
empregados para exercer a tortura. Todas as dramatizações foram feitas por
voluntários e eram fotografadas dezenas de vezes por Júlio Le Parc.
percorrendo as cidades europeias nas quais a Anistia Internacional promoveu
debates sobre os direitos humanos. Na América, foi montada pela primeira vez no
Brasil, em 2003, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul, por ocasião do III
Fórum Social Mundial. No ano de 2011, a “Sala Escura da Tortura” circulou
nas cidades de São Paulo (SP), Petrópolis (RJ), Niterói (RJ), Belo Horizonte
(MG), Brasília (DF) e Fortaleza (CE), acompanhada de debates, seminários e
audiência pública sobre a prática de torturas nos dias atuais. As pinturas
foram elaboradas lentamente a partir de dramatizações dos diversos métodos
empregados para exercer a tortura. Todas as dramatizações foram feitas por
voluntários e eram fotografadas dezenas de vezes por Júlio Le Parc.
Escolhidas
as cenas que serviriam como metáforas da tortura, cada artista pintou a sua
obra com liberdade. Todas são figurativas, mas diferentes umas das outras,
tanto no desenho como na pintura. Além de prestar uma homenagem a Tito e a
vários homens e mulheres de sua época, que deram suas vidas pela construção de
uma sociedade mais justa e fraterna, a reabertura da exposição traz à tona a
reflexão sobre um tema que infelizmente não ficou no passado: os horrores da
tortura. Sob os mais diferentes aspectos, no Brasil e no mundo, essa é uma
realidade que ainda persiste. Retomar a exposição significa afirmar nosso
repúdio diante de tais práticas que ferem a dignidade humana, como fizeram com
Tito e tantos outros que nos precederam.
as cenas que serviriam como metáforas da tortura, cada artista pintou a sua
obra com liberdade. Todas são figurativas, mas diferentes umas das outras,
tanto no desenho como na pintura. Além de prestar uma homenagem a Tito e a
vários homens e mulheres de sua época, que deram suas vidas pela construção de
uma sociedade mais justa e fraterna, a reabertura da exposição traz à tona a
reflexão sobre um tema que infelizmente não ficou no passado: os horrores da
tortura. Sob os mais diferentes aspectos, no Brasil e no mundo, essa é uma
realidade que ainda persiste. Retomar a exposição significa afirmar nosso
repúdio diante de tais práticas que ferem a dignidade humana, como fizeram com
Tito e tantos outros que nos precederam.
Serviço
Abertura da Exposição “Sala Escura da Tortura”
Data: 25 de abril ás 19h
Local: Foyer do Theatro São João
Gratuito!