Abraham Weintraub diz que está saindo do Brasil “o mais rápido possível”
Um dia após ser demitido do Ministério de Educação (MEC), Abraham Weintraub publicou no Twitter que está “saindo do Brasil o mais rápido possível”. O ex-ministro afirma não querer brigar, pede para o deixarem “em paz” e que não o provocarem.
A publicação foi destinada para a “tigrada e aos gatos angorás (gov bem docinho) [sic]”, sem dar nomes. No tweet anterior, Weintraub responde a uma postagem do governador de São Paulo, João Dória (PSDB), chamando-o de “docinho” em tom jocoso. Na postagem, Dória afirmava que a gestão do ex-ministro significou “anos de atraso” em uma das “áreas mais sensíveis para o futuro do País”.
Esta é a segunda demissão de ministro da Educação em pouco mais de um ano. Em abril passado, Weintraub entrou no lugar de Ricardo Vélez. O Ministério da Saúde (MS) também já protagonizou a demissão de dois ministros, durante pandemia de Covid-19, Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich. Além deles, o governo Bolsonaro acumula mais seis demissões de ministros: Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública), Osmar Terra (Cidadania), Gustavo Canuto (Desenvolvimento Regional), Floriano Peixoto (Secretaria-Geral da Presidência), Santos Cruz (Secretaria de Governo) e Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral).