Absurdo: professora é demitida após admitir beijar e querer transar com aluno de 14 anos

Uma profissional da rede municipal de educação de Praia Grande, localizada no litoral de São Paulo, admitiu ter tido um relacionamento com um estudante de 14 anos durante uma conversa com uma aluna. O caso veio à tona quando a mãe da aluna teve acesso às mensagens no celular da filha em que a professora fazia confissões sobre o relacionamento.

De acordo com a mãe da adolescente, a profissional de ensino lecionava artes na Escola Municipal Vereador Felipe Avelino Moraes, na Vila Caiçara.

As conversas revelaram que a professora manifestou várias vezes o desejo de ter relações sexuais com o estudante, assim como fez comentários de conotação sexual sobre outros alunos.

Após a mãe da estudante denunciar o caso à direção da escola, a filha passou a ser alvo de ameaças por parte de colegas e, como resultado, a diretora permitiu que a profissional questionada soubesse quem havia feito a acusação. Posteriormente, a filha dela e seu melhor amigo foram cercados e agredidos por três alunos, um deles seria o jovem de 14 anos que teria tido um caso com a professora.

As mães das vítimas registraram um boletim de ocorrência sobre o incidente no 3º Distrito Policial da cidade. No entanto, no dia 14 de novembro, o melhor amigo da menina que dialogava com a professora teria sido novamente agredido por estudantes. De acordo com sua mãe, o jovem precisou ser internado após três dias com hematomas na cavidade abdominal.

O advogado que representa a família do aluno agredido afirmou que vai acionar o Ministério Público de São Paulo a fim de solicitar uma investigação sobre o caso. Ele requer uma apuração sobre a conduta tanto da escola quanto da diretora e, por parte da SEDUC, a explicação sobre a deficiência de uma ação mais efetiva da escola.

 

 

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