O ministro da Justiça, Sérgio Moro, entrou na guerra interna do PSL ao autorizar busca e apreensão na casa do deputado Luciano Bivar – presidente nacional da sigla e desafeto público de Jair Bolsonaro.
Bolsonaro quer controlar o partido e o fundo eleitoral de R$ 352 milhões, mas Bivar e congressistas resistem à ideia do clã presidencial comandar o PSL.
Pois bem, a pretexto de investigar Bivar sobre o uso de candidaturas laranjas pelo partido, na eleição de 2018, Moro assentiu a Polícia Federal na disputa política do PSL – a pedido dos Bolsonaro.
“É um absurdo completo. Esse inquérito está se arrastando há muito tempo, tudo foi esclarecido, não havia necessidade alguma dessa busca e apreensão. O delegado está fazendo uma pescaria para encontrar alguma coisa”, protestou o advogado de Luciano Bivar, Ademar Rigueira, em declaração ao portal G1.
A polícia política de Moro atende aos caprichos do presidente da República e, necessariamente, terá reflexos na Câmara e no Senado.
A busca e apreensão da manhã de hoje, autorizada pelo Ministro da Justiça, deverá antecipar a implosão do PSL no Congresso Nacional.
A Operação Guinhol, segundo a PF, seria um pedido do Ministério Público Eleitoral (MPE).