“Agradeço a Deus por Cid ter sobrevivido e não ter virado um mártir”, diz Wagner sobre motim de 2020
Em sabatina, Capitão Wagner também foi questionado sobre sua relação com o motim de policiais em 2020, que acabou tendo, como consequência, um atentado contra a vida de Cid Gomes.
“Eu fui contra o acontecimento do evento, contra a paralização, até porque estávamos em ano de eleição e qualquer adversário usaria aquilo contra a gente”, disse.
“O Ministério Público fez investigação e não me apontou em qualquer participação. A CPI que foi instalada pela Assembleia e, inclusive o relator é um dos adversários que a gente vai enfrentar na eleição, não encontraram uma vírgula de participação minha, a não ser na negociação com o governador para cessar o movimento”, explicou.
“Lamentavelmente, o senador da república pegou uma retroescavadeira e tentou passar por cima dos policias e recebeu um disparo. Agradeço a Deus por ele ter sobrevivido e por não ter virado um mártir, mas, na verdade, quem teria sido um genocida, seria o senador que tentou passar por cima de 50 ou 100 policiais que estavam naquele momento lá no quartel de Sobral”, explicou.
Perguntado sobre a greve, Wagner disse que o policial “tem o direito de ter uma carga horária definida em lei. Ele tem o direito de ter um plano de saúde decente, ele tem direito de ter melhores condições de trabalho para que não ocorra o movimento”, apontou. “Sou contra a greve, sim. E a favor da anistia daqueles que fizeram”.