No dia 21 de setembro é o dia mundial do Alzheimer. A doença é a forma mais comum de demência no mundo. Segundo o Ministério da Saúde, é responsável por 50% a 80% dos casos de demência e atinge com mais frequência idosos.
Estudos recentes mostram que uma alimentação saudável é muito importante para o bem-estar, a disposição física e até para a cognição. Em 2006, por exemplo, uma pesquisa feita pela Universidade Columbia, nos Estados Unidos, analisou 2,2 mil pessoas por quatro anos e descobriu que a dieta mediterrânea pode reduzir os riscos de Alzheimer em até 40%. Segundo a nutricionista Gabriela Avvad alguns alimentos podem ajudar na prevenção da dieta:
“Todos aqueles alimentos que contém potentes antioxidantes ajudam na redução e prevenção dos danos aos neurônios. Além de impedir a formação da placa senil, característica da doença e que impede a comunicação entre os neurotransmissores. São esses: ômega 3, selênio, zinco, vitaminas A,C,E, Complexo B. Alimentos fontes: Salmão (Omega 3, selênio, B12, B6), Castanhas (selênio, vit E, B1), Frutas cítricas( vit c), ovos (B12,Vit D, B12), grão de bico (B1,B6), Vegetais verde escuros (Vit E e Complexo B)”. A nutricionista ressalta ainda que o consumo deve ser feito ao longo da vida para que seja eficiente.
Presente no cotidiano da maioria dos brasileiros o feijão também é um importante aliado na dieta de quem quer previnir o Alzheimer. A especialista explica que por ser rico em vitamina B1, B6 e acido fólico, além de ferro, o alimento ira atuar na cognição, na neurotransmissão e estão relacionadas com a diminuição da homocisteina que em altas concentrações aumenta o risco de desenvolver a doença. Bebidas como café e vinho também estão liberadas:
“O Vinho é rico em resveratrol, que desempenha um papel especifico nas prevenção das doenças neurodegenerativas, porque inibem a acumulação de placas β amiloide(senis). Já o café possui um composto chamado fenilindanos, que surgem do processo de torrefação dos grãos de café são apontados em pesquisas que podem inibir duas proteínas, chamadas β amiloide e Tau”, orienta a nutricionista.
Gabriela ainda aponta alimentos que devem ser cortados da dieta de quem quer prevenir a doença.
“Alimentos de alta carga glicêmica como doces, produtos industrializados , farinhas brancas, refrigerantes, fast food em geral, álcool. Esses alimentos levam o aumento e a resistência a insulina. Esses alimentos s causam uma inflação sistêmica e a produção de mediadores inflamatórios que se propagam até o Sistema Nervoso Central ocasionando alterações nas funções encefálicas”.