Aplicativos oferecem vagas, conteúdo e qualificação para várias áreas profissionais

Paulo e Thalita criaram o QueroWorkar para reunir tudo relacionado ao mercado de trabalho em TI JULIO CAESAR
Paulo e Thalita criaram o QueroWorkar para reunir tudo relacionado ao mercado de trabalho em TI JULIO CAESAR

Em 2012, os sócios Paulo Amaral e Thalita Monteiro criaram o site QueroWorkar enquanto ainda estavam na faculdade. Paulo conta que Thalita tinha o hábito de garimpar vagas na área de TI, foco do site, e mandar para os e-mails de outros estudantes. O aplicativo veio em 2016 e conta com todo o conteúdo do site, mas de uma forma mais direta.
“O aplicativo é gratuito e por enquanto só está disponível para Android. Ele possui o conteúdo do site, tanto as vagas como as postagens de conteúdo que são cursos, eventos, e etc, tudo relacionado ao mercado de tecnologia aqui da nossa região”, comenta Paulo.
Diariamente, o aplicativo possui uma média de 8 mil acessos. Já foram publicadas cerca de 5 mil vagas, uma média de cinco por dia. Paulo conta que boa parte das empresas já conhecem o app e sempre divulgam as vagas. Quando não, os próprios sócios buscam oportunidades e postam.

 “A gente tem participado de eventos da área dando palestras sobre temas relacionados com o mercado de TI, nesses eventos sempre recebemos muitos feedbacks de gente que conseguiu o primeiro estágio, emprego, que tá sempre acompanhando o site. Além disso temos as nossas redes sociais, onde estamos sempre em contato com o nosso público”.

Com um ano de funcionamento, o BeerOrCoffee tem uma função semelhante. Além de vagas, é possível aumentar o networking. Criado pelos sócios Roberta Vasconcellos, Paulo Vasconcellos e Eric Santos, o app já fez cerca de 30 mil conexões entre quem busca uma oportunidade, seja para um emprego ou até mesmo um parceiro de negócios.
O usuário entra e coloca a localização, o perfil profissional e pode buscar vagas por tags, selecionando os temas que interessam. “Uma empresa pode encontrar um profissional especialista na área em que ela precisa, mas serve para trocar ideias também entre outros usuários”, comenta Roberta.
A média de idade dos usuários é de 30 anos. Roberta acredita que a busca por esse tipo de ferramenta tem aumentado pelo avanço das tecnologias. “A vantagem é que ali você pode ser visto e aumenta sua rede de contatos. Para quem está buscando alguém, o bom é que pode encontrar um profissional próximo e com facilidade”.
Outro exemplo é o Digital Influencers. O aplicativo, que começou a funcionar em janeiro, é voltado para empresas que buscam influenciadores para participarem de suas campanhas. Marcus Coelho, CEO da empresa, conta que a ideia surgiu por ele observar que o mercado para esse tipo de negócio era grande, mas bastante informal.
Pelo aplicativo, uma empresa pode entrar na plataforma e cadastrar uma campanha. As especificações são as hashtags utilizadas, a área de interesse, quantidade e frequência de posts, além do perfil de influenciador que precisa. “O influenciador que se adequa ao perfil, recebe a notificação e os dois começam uma conversa pelo chat na própria plataforma”, explica Marcus.
O pagamento é feito por meio do aplicativo e o influenciador contratado só recebe sua parte quando completa o trabalho. “Se o pagamento for em dinheiro, o influenciador também só recebe pela plataforma. Então, o contratante fica protegido”.

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