Após escapar de cativeiro, jovem sequestrado come caju e pato cru para sobreviver em Itarema

Pablo Pedroza, jovem de 21 anos sequestrado no interior do Ceará, teve que se alimentar de caju e carne crua de animais para sobreviver na vegetação, após escapar do cativeiro. Ele teve que passar quatro dias se alimentando do que encontrava, buscando um meio de ser resgatado. O caso aconteceu no município de Itarema.

O pai do jovem, em contato com a equipe de produção da TV Cidade Fortaleza, narra que ele teve que tomar medidas extremas para conseguir se manter vivo. “Passou um pato próximo a ele e ele abateu o pato rapidamente, pra comer a carne do pato cru, pra poder não morrer de fome, aguardar enquanto aparecia o resgate dele. Então tem tanta coisa, passou por tanta coisa… Cavou buraco pra tomar água, passou por muita o meu filho”, conta.

Pablo foi encontrado com vida na última terça-feira (17), após passar quatro dias desaparecido. Ele havia sido sequestrado por criminosos armados enquanto trabalhava em uma obra de um posto de saúde em Itarema, no último sábado (14). Na ocasião, outros três homens também foram vítimas do ataque, com um deles tendo sido baleado, indo a óbito em seguida.

O rapaz foi localizado por equipes do Departamento de Polícia do Interior Norte (DPI-Norte) da Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE), que segue investigando o caso.

“É um assunto muito difícil para ele, traumático. Então eu deixo ele falar o que ele quer falar, o que ele consegue falar. Realmente o meu filho foi um sobrevivente e é um milagre termos ele de volta, com vida”, disse ainda o pai da vítima.

Denúncias

A SSPDS reforça a importância da colaboração da população com informações que possam auxiliar nas investigações. Denúncias podem ser feitas de forma anônima através do Disque-Denúncia, pelo número 181, ou pelo WhatsApp da Secretaria, no número (85) 3101-0181. Também é possível denunciar pelo site “e-denúncia” (https://disquedenuncia181.sspds.ce.gov.br) ou diretamente à Delegacia Municipal de Itarema, no telefone (88) 3667-1300.

As autoridades garantem sigilo absoluto nas informações fornecidas, buscando esclarecer o crime e levar os responsáveis à justiça.

Fonte: GC Mais