Assalto | Compartilhando a indignação de uma sobralense

Olá Jonas Deison (Blog Sobral Online)
Venho através deste e-mail eu venho pedir que publique um relato sobre um fato que ocorreu comigo recentemente no parque da cidade.
Um assalto onde levei duas perfurações a faca e que outras coisas ocorreram. O relato por completa em síntese segue abaixo . Não venho aqui com a finalidade de mostrar apenas meu lado da situação e sim mostrar coma anda a situação ou parte dela, da localidade em que moro.
Segue relato:
“Nesta sexta-Feira, 13 de Junho, por volta de 19h eu estava vindo para casa no meu caminho habitual. E próxima a rotatória do parque da cidade eu fui abordada por quatro indivíduos de bicicleta, dois quais um me abordou me pedindo algo que não ouvi, porque estava com medo e adrenalina alta. Então ele me trancou na calçada e eu pulei na rua em meio aos poucos carros que transitavam e tive o extinto de correr para a casa de uma amiga próximo do local.

Chegando na rua eu comecei a gritar que tinha um homem querendo me assaltar e que vinha correndo de bicicleta atrás de mim. Na rua eu pulei na primeira calçada com pessoas e a dona da casa me empurrou pra fora quando viu quem era o Ladrão (ela o conhecia pelo nome). E este estava portando uma faca tipo peixeira e ficou gritando “vai correr sua ******, eu não mandei tu correr” e começou a querer me esfaquear. Isso é um pouco do que me lembro com clareza.

Sei que em alguns momentos eu fiquei no chão me desviando das facadas, até duas investidas me acertaram, uma no ombro e outra na coxa. Nisso eu gritei outra vez, então o pai da minha amiga abriu a porta da casa que era em frente onde eu estava no chão. E alguém jogou uma cadeira contra o ladrão. Depois daí só lembro que corri para dentro da casa e as pessoas correram para a rua. E assim o ladrão correu para a Rua da Lama, assim conhecida vulgarmente.

Algumas coisas transcorrem em seguida e fui para o hospital com minha mãe em um táxi que deu a volta e encontrou uma viatura do Ronda. Minha mãe pediu que o carro parasse e se dirigiu a viatura. Lá ela falou com o policial que fez uma pergunta muito descabida de “você conhece o cara?”. E ela respondeu que se conhecesse o mesmo, ela o teria pegado. E o policial a chamou de ignorando e a xingou.

Deixou em observação, que em momento algum minha mãe desacatou o policial e até voltou ao táxi para não o fazer, já que estava em um momento de raiva e desespero. E ainda nesse texto eu deixo um trecho de uma música dos Titãs:

“Por que você não abaixa essa armaO meu direito é seu deverPor que você não usa essa fardaPra servir e pra proteger”

E deixo aqui a minha INDIGNAÇÃO e PREOCUPAÇÃO com os moradores do Parque da Cidade e redondezas que sempre andam com receio de sair e chegar em casa, porque aqui sempre anda tudo escuro, pois a iluminação pública não é completa e a GUARITA que mais serve de casa de dormir para o guardas fica muito longe de onde realmente acontece os assaltos.
E os guardas que sabem muito bem ondem tem usuários de droga, ladrões, etc. e nunca vão lá fazer algo. Deixando os moradores a mercê destes. E QUANTAS PESSOAS AINDA TERÃO DE SER ASSALTADAS, ESPANCADAS E ESFAQUEADAS PARA SE TER UMA MEDIDA PREVENTIVA EFICAZ???

Eu fui mais uma das muitas vítimas dessa violência e pouco caso dos órgãos públicos dessa cidade. Está mais do que na hora de um policiamento descente, dessa guarita funcionar para valer, dos guardas que lá ficam para de assistir TV e começar a fazer ronda no local. De a prefeitura colocar esses postes para funcionar e de pegar esses ladrões drogados”.

QUE FIQUE BEM EXPLÍCITA MINHA RAIVA!