Bolsonaro sobre possível 2ª onda de COVID: ‘Conversinha’

O presidente Jair Bolsonaro chamou de “conversinha” a possibilidade de o Brasil sofrer uma segunda onda de contaminação pelo novo coronavírus. Ao deixar Palácio da Alvorada, nesta sexta feira (13/11), o chefe do Executivo afirmou que os brasileiros deverão enfrentar o vírus para que o Brasil não vire um país de miseráveis.

“Vocês vejam o que era antes, como eram os ministérios, como tudo era aparelhado no Brasil, e como estão funcionando apesar dessa pandemia aí, que nos fez gastar mais de R$ 700 bilhões”, comentou. “E agora tem a conversinha de segunda onda. Tem que enfrentar se tiver (segunda onda). Se quebrar de vez a economia, seremos um País de miseráveis. Só isso”, disse.
Esta foi a segunda vez, nesta semana, que Bolsonaro minimizou a pandemia no Brasil. Na Europa, diversos países já registraram indícios de uma segunda onda, e o número de casos se mantém alto nos Estados Unidos. Na terça-feira (10/11), ele chegou a dizer que o Brasil “tem que deixar de ser um País de maricas” e enfrentar a doença. Meses atrás, aos apoiadores que se aglomeram na saída do Alvorada, disse que o brasileiro tinha que enfrentar o vírus “como homem”.

Vacina

Em conversa com os seus apoiadores, o presidente Bolsonaro evitou falar sobre compras de vacinas para a covid-19. No entanto, alegou ser contra a vacinação obrigatória. “Não vou fazer exercício de futurologia para você, tá certo? Têm certas coisas que não pode correr”, respondeu a uma apoiadora que perguntou sobre quando a vacina estaria disponível.
Bolsonaro ainda comparou a vacina a um “produto bélico”. “Toda a vacina é igual produto bélico, nenhum país compra um armamento de outro país se aquele país não está usando aquilo lá”, explicou.
*Via Estado de Minas