Carnaval deve gerar R$ 12 bilhões em receitas e 32,6 mil empregos temporários
O fato: O turismo deve movimentar até R$ 12 bilhões durante o Carnaval de 2025 no Brasil, segundo projeção da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O valor representa um aumento real de 2,1% em relação ao mesmo período do ano passado e, caso confirmado, será o melhor desempenho econômico do setor na folia desde 2015.
Estrangeiros impulsionam crescimento: O avanço no número de turistas estrangeiros é um dos principais fatores para o crescimento das receitas no período. Segundo o presidente da CNC, José Roberto Tadros, a alta está relacionada à volatilidade do dólar e à diversidade de atrativos culturais do país.
“O Brasil não é apenas uma alternativa econômica, mas também um destino que combina diversidade cultural e hospitalidade, atraindo turistas de diversos lugares do mundo”, afirmou Tadros, reforçando a necessidade de investimentos em promoção internacional e infraestrutura.
Bares e restaurantes lideram receitas: Os gastos em bares e restaurantes devem liderar a arrecadação no Carnaval, chegando a R$ 5,4 bilhões. O setor de transporte de passageiros aparece em seguida, com R$ 3,31 bilhões, enquanto a hospedagem deve movimentar R$ 1,28 bilhão.
Juntos, esses três segmentos devem representar 83% do total gerado pelo turismo no período. Para o economista da CNC, Fábio Bentes, a concentração de receitas nesses setores mostra o impacto direto da festa na economia local.
Empregos temporários e expectativa para 2025: A folia deste ano deve gerar 32,6 mil vagas temporárias, com destaque para o setor de bares e restaurantes (22,85 mil postos), seguido por hospedagem (4,06 mil) e transporte (3,31 mil). No entanto, a taxa de efetivação após o evento deve ser de apenas 7%, refletindo um crescimento econômico mais moderado em 2025.
“O Carnaval tem um papel essencial na geração de empregos temporários, especialmente em localidades que atraem grande volume de visitantes. Esses postos são fundamentais para movimentar a economia regional e atender à alta demanda sazonal”, destacou Alexandre Sampaio, coordenador do Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade da CNC.
Informações: focus