Carta de familiares de pessoas com deficiência clama por equidade no benefício de prestação continuada (BPC) em apelo aos senadores federais

Familiares e representantes de pessoas com deficiência que dependem do Benefício de Prestação Continuada (BPC) dirigem-se aos senadores federais em uma carta de apelo carregada de urgência. O documento enfatiza a injustiça enfrentada diariamente por essas famílias que lutam por dignidade e justiça em meio a adversidades consideráveis

No texto, apontam a disparidade de tratamento em relação aos benefícios da Seguridade Social. Enquanto a maioria dos benefícios é concedida em 13 parcelas anuais, o BPC, destinado a pessoas com deficiência e idosos vulneráveis, é distribuído somente em 12 parcelas. Este fato é ressaltado como uma clara evidência de desigualdade, considerando um país tão rico e diverso.

Um dos pontos enfatizados na carta é a discrepância gritante em termos de riqueza acumulada por uma única família em comparação à realidade da maioria dos brasileiros. Essa família, detentora de um patrimônio de 103 bilhões de reais, não é tributada da mesma forma que a média dos cidadãos, o que, se alterado poderia prover o 13º salário de 5,5 milhões de titulares do BPCA carta destaca que o poder para alterar essa realidade está nas mãos dos senadores, que têm a responsabilidade de garantir uma distribuição justa e equitativa dessa riqueza.

A carta encerra com um chamado à consciência e responsabilidade dos representantes do Parlamento Brasileiro, destacando a importância de demonstrar um compromisso efetivo com todos os cidadãos, especialmente os mais vulneráveis. Este é o momento, afirmam, para que o Brasil se comprometa a reconhecer e valorizar a dignidade de cada cidadão, sem exceção.

A carta, assinada pela Rede Observatório BPC, representa um chamado urgente por equidade e justiça, direcionado aos líderes políticos do país, na esperança de transformar a realidade de milhões de brasileiros que dependem do BPC para sua subsistência e bem-estar.