CASO BIEL: Médico que atendeu o menino de três anos é indiciado por homicídio culposo

O médico Gabriel Parente, acusado de negligência médica pela família do menino João Gabriel Sousa da Silva, mais conhecido como menino Biel, foi indiciado por homicídio culposo (quando não há intenção de matar), segundo conclusão do inquérito policial realizado pela Delegacia Municipal de Canindé, município no interior do Ceará.,

Segundo o advogado da família da criança, a investigação foi concluída na última quinta-feira (8/6). Por meio de suas redes sociais, o influenciador e irmão de Biel, Paulo Henrique, comemorou o acontecido.

“Quero aqui em nome da minha família agradecer todo apoio que foi dado para que a justiça começasse a ser feita. Quero agradecer também, em especial a polícia civil de Canindé que fez um belo trabalho nessa investigação e aos nossos advogados. Vencemos a primeira luta! Temos uma guerra a enfrentar pela frente, mas pela fé já consigo ver nossa vitória! Seguimos lutando até o fim justiça por Biel!” postou.

 

Relembre o Caso Biel

João Gabriel Sousa da Silva, mais conhecido como Biel, 3 anos, morreu no dia 18 abril deste ano, após ter dado entrada três vezes com febre e dor de cabeça no hospital municipal de Itatira, no interior do Ceará.

O irmão do menino, o influenciador digital Paulo Henrique, denunciou em uma série de publicações no Instagram que houve negligência médica.

“Não vão calar nós, não vão. Esse tal de Dr. Gabriel Parente nem apareceu para dar satisfação pra minha mãe. Ele vai pegar pelo o que ele fez”, disse o influenciador em sua rede social. O médico que atendeu a criança foi afastado.

Irmão de digital influencer estava hospitalizado em Itatira

A Polícia Civil do Ceará informou que uma equipe da Delegacia Regional de Canindé esteve no hospital, na manhã do dia 19 de abril, para “notificar o médico e outros funcionários para serem ouvidos a respeito da morte da criança”.

Em nota, a Secretaria Municipal da Saúde lamentou a morte de João Gabriel e garantiu estar “tomando todas as providências e medidas para apurar o procedimento”. A pasta municipal decidiu afastar o profissional que atendeu a criança enquanto busca os “meios cabíveis”.

“Afastamos temporariamente o médico que fez o atendimento a criança, e estamos acompanhando o caso para que de forma justa e verdadeira possamos dar uma resposta a família e a nossa sociedade itatirense”, diz o comunicado.

 

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