Caso Dourado: Laudo poderá colocar em liberdade policial civil que confessou chacina em Camocim

Foi divulgado o laudo pericial sobre o incidente de s4nidade mental do policial civil Antônio Alves Dourado, acusado de m4t4r quatro colegas de profissão no dia 14 de maio de 2023, dentro da então Delegacia Regional de Camocim. O documento, assinado pelo médico perito legista da Perícia Forense do Ceará (PEFOCE), Dr. Márcio Magalhães Arruda Lira, atesta que Dourado é inimputável, ou seja, não pode responder criminalmente pelos atos cometidos.

O exame foi realizado no dia 12 de novembro de 2024, na sede da PEFOCE, em Fortaleza. Durante a avaliação, conduzida no setor de Psiquiatria Forense da Coordenadoria de Medicina Legal (COMEL/PEFOCE), o acusado foi diagnosticado com Transtorno Esqu1z0afetivo (CID-10 – F25). Segundo o laudo, a condição met4l de Dourado comprometeu totalmente sua capacidade de entendimento e autodeterminação no momento do cr1m3, enquadrando-se no artigo 26 do Código Penal Brasileiro, que trata da isenção de pena por doença mental.

CONFISSÃO GRAVADA E ENTREGUE S POLÍCIA

Após cometer os homicídios dentro da delegacia, Dourado gravou um vídeo confessando o cr1m3 e mencionando outras prováveis vítimas. Em seguida, ele acionou uma equipe da Polícia Militar e se entregou em sua residência. Desde então, encontra-se detido na Pirs, em Sobral, aguardando a definição do seu destino judicial.

REAÇÃO DOS FAMILIARES DAS VÍTIMAS

A divulgação do laudo gerou revolta e apreensão entre os familiares dos quatro policiais m0rt0s. O assistente de acusação, Dr. Hamilton Dourado, deve se reunir com o promotor do caso para contestar o resultado do exame. Segundo ele, há preocupação com a possibilidade de soltura do réu, o que representaria risco para a sociedade, para os parentes das vítimas e para o próprio Antônio Dourado, que poderia se tornar alvo de represália.

Fonte: Camocim Midia

Inform: Miqueias Santos.