Caso Henry: prefeitura do Rio afasta Monique e apura irregularidades

Monique pediu licença médica, mas teve a solicitação negada. Prefeitura investiga suspeita de irregularidades na folha de ponto

A prefeitura do Rio de Janeiro afastou Monique Medeiros, ré pela morte do filho Henry Borel, das funções na Secretaria Municipal de Educação (25/1). A mãe da criança, servidora concursada, obteve na Justiça o direito a voltar a trabalhar no órgão. Mas, após dois meses na função, ela entrou com um pedido de licença médica, que foi indeferido.

Apesar da solicitação negada, o município decidiu afastá-la do cargo, enquanto ela é alvo de uma sindicância que apura suspeita de irregularidades na folha de ponto. A decisão foi formalizada no Diário Oficial do Estado Rio de Janeiro desta quarta-feira (25/1).

Conforme a investigação, Monique teria preenchido o documento de trabalho irregularmente até o fim de janeiro — como se tivesse cumprido expediente todos os dias —, muito antes do fim do mês. As informações são do G1.

A mãe do menino Henry é servidora concursada e estava afastada das funções desde abril de 2021, quando foi presa por homicídio duplamente qualificado. Até agosto de 2020, ela exercia o cargo de diretora na Escola Municipal Ariena Vianna da Silva, em Senador Camará, na Zona Oeste do Rio.

Em 12 de dezembro de 2022, Monique voltou a assumir funções na secretaria, após decisão judicial. A Prefeitura teria escolhido tirá-la de qualquer cargo que pudesse ter relação com crianças; por isso, ela foi alocada em um almoxarifado.

 

Fonte: Metrópoles

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