O Ceará confirmou 13 pacientes diagnosticados com Mpox neste ano, segundo o monitoramento mais atual da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa). A doença foi considerada emergência em saúde pública de importância internacional, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), nesta semana.
Há algumas semanas, a doença voltou a gerar alerta no Brasil e no mundo, diante do aumento de casos. O registro mais recente de Mpox no Ceará foi feito em maio – a maioria dos pacientes é formada por homens, de 20 a 45 anos. Os demais dados, sobre idade e localização dos casos, ainda serão atualizados pela Secretaria da Saúde.
Em julho de 2022, a Organização Mundial de Saúde (OMS) já havia decretado status de emergência em razão do surto da doença em diversos países. Agora, a entidade volta a emitir alerta.
No Ceará, os primeiros casos foram registrados em fevereiro de 2022, mas os dados de 2024 ainda serão atualizados no Integrasus, portal de dados da Sesa. Conforme o último painel da Mpox no sistema, o Estado teve 582 casos da doença até outubro de 2023, a maioria concentrados em Fortaleza (427).
No Brasil, já foram notificados 709 casos confirmados ou prováveis neste ano, uma quantidade bem menor em comparação aos mais de 10 mil casos notificados em 2022, conforme o Ministério da Saúde.
A doença já causou a morte de 16 pessoas no País, desde 2022, sendo a mais recente em abril de 2023. Por causa do cenário atual, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária criou um Grupo de Emergência em Saúde Pública para conduzir e monitorar as ações referentes à Mpox, nessa quinta-feira (15).
O Ministério da Saúde também criou o Centro de Operações de Emergência em Saúde para coordenar ações de resposta à doença.
A Mpox é considerada uma emergência em saúde pública de importância internacional pelo risco de disseminação de casos no mundo e o potencial da doença causar uma nova pandemia, sendo o nível mais alto de alerta da OMS.
Fonte: Diário do Nordeste