Ceará: Gasolina sofre novo aumento e já é encontrada a R$ 6,69 o litro

Numa espécie de empurra-empurra, Bolsonaro voltou a culpar os governadores dos Estados pelos sucessivos aumentos, questionando o valor do ICMS cobrado pelas Secretarias das Fazendas Estaduais.

Após chegar a R$ 6,29 na semana retrasada, o preço da gasolina voltou a disparar nas bombas e atingiu patamares inéditos com recordes no último levantamento da (ANP).

Numa espécie de empurra-empurra, Bolsonaro votou a culpar os governadores dos Estados pelos sucessivos aumentos, questionando o valor do ICMS cobrado pelas Secretarias das Fazendas Estaduais. Bolsonaro alega que mandou zerar os impostos federais. A Fecombustíveis esclarece que o PIS/Cofins foi zerado apenas sobre o óleo diesel nos meses de março e abril, mas retornou à cobrança posteriormente.

No Ceará, por exemplo, o ICMS é calculado em 29% de cobrança pelo Governo do Ceará. Até chegar ao consumidor, são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis, além das margens brutas das companhias distribuidoras e dos postos revendedores de combustíveis.

Para ter uma ideia, na bomba de gasolina incidem impostos como PIS e Cofins, ICMS e Cide. A máxima encontrada para o combustível entre 25 e 31 de julho foi R$ 6,35 – maior valor da história. Em alguns postos do interior do Ceará, o produto já é comercializado a R$ 6,69 o litro, como é o exemplo de Juazeiro do Norte. Já o preço mínimo encontrado para o combustível permaneceu em R$ 5,45 em alguns postos da Aldeota, em Fortaleza – o mesmo da semana passada. A projeção é que a gasolina sofra majoração de 10% até o fim de 2021, o que levaria o preço do combustível a bater os R$ 7,00.

Revista Ceará

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