Chacina em Itarema foi executada após criminosos assistirem vítimas em live

Crime teria ligação com a disputa entre facções no município

A chacina que deixou quatro mortos em Itarema (Litoral Norte do Estado) na última segunda-feira, 30, foi praticada após os executores do crime verem uma live transmitida pelas próprias vítimas nas redes sociais. A motivação do crime foi a disputa entre facções, conforme a Polícia Civil; na festa, haveria pessoas ligadas à facção Guardiões do Estado (GDE), enquanto os executores integram o Comando Vermelho (CV).

As informações constam no Auto de Prisão em Flagrante (APF) de um dos suspeitos presos pelo crime, Davi Sousa de Oliveira, de 23 anos. A Polícia Civil encontrou no celular de um suspeito de praticar o crime — Henrique do Nascimento Moreno, morto, posteriormente, em intervenção policial — mensagens que teriam sido enviadas por Davi, também conhecido como Fazendeiro, fazendo referência à live.

“Tu num tem uns cara (inaudível)..cade o (outro suspeito do crime, ainda foragido) não? Pra nós ir buscar eles aí agora”, diz Davi em um áudio, conforme a Polícia. A conversa ocorreu por volta das 23h10min de domingo, 29, enquanto a chacina foi registrada por volta das 2h30min da segunda.

Testemunhas ouvidas pela Polícia Civil estimaram que entre 8 e 12 pessoas participaram do crime. Eles seriam integrantes do CV que atua na localidade de Mirinduba, em Amontada, município vizinho à Itarema. Mirinduba e Patos, localidade onde a chacina ocorreu, são separados apenas por um rio. Alguns dos suspeitos já foram identificados e são procurados.

Como o crime ocorreu

As quatro vítimas do crime estavam em um mesmo quarto, sendo que havia outras pessoas na casa onde o crime ocorreu. Apenas este compartimento foi invadido pelos criminosos.

Policiais civis ouvidos no APF afirmaram que um dos mortos era integrante da GDE, sendo que não há referência que as outras vítimas pertenceriam à facção. Na ação, os criminosos ainda levaram os celulares das vítimas.

Entretanto, uma testemunha do crime afirmou, em depoimento, que, “por andar” com faccionados da GDE, acredita que ele poderia ter sido o verdadeiro alvo da ação.

Fonte: O Povo Online

2 Comentários
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