Coluna: Conversando com a mãe Dilma, por Silveira Rocha
Olá mãe Dilma, como está a senhora? Como eu posso estar bem vendo a senhora descendo e a Marina subindo igual à dona aranha da Galinha Pintadinha? E o pior é que na música tem a chuva para derrubá-la, e aqui na realidade do Nordeste, principalmente, que não chove mais, como é que ela pode cair?
Mãe, do jeito que ela é fina e maneira, qualquer ventinho a faz subir. A senhora tem mais é que ser esperta e segurar nos babados da saia dela, antes que ela engane todo mundo e decole com aquela carinha de milagre. Sei não, mas acho que ela joga porrinha com quatro palitos.
Peça ao padrinho Lula para tocar o berrante no Nordeste, sacuda as bolsas, chame os pobres para a luta, antes do pano cair, antes que as luzes se apaguem, todas as portas se fechem e todas as vozes se calem.
Mãe eu não disse nada, mas a Marina tem tudo a ver com a senhora e o padrinho: ela não vê, não ouve, não se lembra de nada, é mais uma doente de amnésia. A memória dela só vai para o Chico Mendes e o Eduardo Campos, que Deus os tenha. A Marina está se saindo uma verdadeira representante dos mortos. Fico imaginando se ela tem plano de governo ou plano de funerária.
Outra coisa mãe, no próximo debate eu vou. Precisa sim, senão a senhora se esquece de tudo. E vê se não fica perto do pastor Everardo, que passa o tempo todo soltando pum. A senhora acha é graça, né? Se cuide, mãe Dilma, pois o negócio está ficando mais difícil do que pilha para vaga-lume.
Bom fim de semana, mãe Dilma, e sebo nas canelas.