Conflito:Al-Qaeda pede a muçulmanos para intensificar protestos anti-EUA
A al-Qaeda na Península Arábica pediu aos muçulmanos que se unam para continuar os protestos e conseguir o fechamento das embaixadas dos Estados Unidos em seus países, segundo um comunicado divulgado neste sábado (15) pelo grupo terrorista.
Muçulmanos paquistaneses queimam bandeira dos Estados Unidos durante manifestação em Quetta |
Até esta sexta-feira (14), oito pessoas haviam morrido durante as manifestações, sendo três mortes na Tunísia, uma no Líbano, país que recebe a visita do papa Bento XVI, três no Sudão e uma no Egito.
Os protestos contra o filme ocorreram também na Austrália neste sábado. A polícia australiana teve de usar gás lacrimogênio e spray de pimenta para dispersar manifestantes que protestavam em Sidney. O protesto começou perto do consulado dos Estados Unidos em Sidney, onde centenas de pessoas se concentraram e se espalhou por diversas ruas do centro da cidade.
A organização solicitou “aos irmãos muçulmanos no Ocidente que realizem seus deveres para apoiar o profeta” Maomé, porque considerou que são mais capazes de se aproximar do “inimigo”.
“O que aconteceu é algo muito grande, por isso devemos unir os diferentes esforços com um só objetivo que é a expulsão das embaixadas americanas dos países muçulmanos e que continuem as manifestações e protestos”, diz a nota, cuja autenticidade não pôde ser verificada.
A organização terrorista se referia à morte do embaixador americano na Líbia, Christopher Stevens, que morreu na terça-feira (11) passada junto com outras três pessoas em um ataque armado contra o consulado em Benghazi, no leste da Líbia, durante os protestos pelo vídeo do profeta Maomé.Dentro desses esforços, a al-Qaeda apontou “como o melhor exemplo o que fizeram os netos de Omar Mukhtar (herói da independência líbia), que assassinaram o embaixador dos EUA”.
(*com informações da EFE, AFP e Reuters)