Internet | Conheça a história por trás do meme "Já acabou, Jéssica?"

As estudantes Lara T., 14, e Jéssica A., 13, viram a briga que protagonizaram, nas proximidades da escola na qual estudam, viralizar nas redes sociais. A discussão termina com Lara fazendo a pergunta que virou meme na internet: “Já acabou, Jéssica?“. As informações foram publicadas nesta terça-feira, 17, pelo jornal Estado de Minas.

Segundo relatou uma funcionária da escola onde as jovens estudam, em Alto Jequitibá, Minas Gerais, aos reportes Cecília Emiliana e Luiz Othavio Gimenez, do jornal Estado de Minas, o clima que predominou entre as garotas sempre foi de cordialidade. As jovens são colegas de classe do 7º ano de Ensino Fundamental da escola localizada na Zona da Mata mineira.

A funcionária estranhou a briga entre as garotas, que aconteceu na última segunda-feira, 16, mas logo explicou o motivo do desentendimento. “Só uma briga de adolescentes que passou um pouco da conta. Inclusive não entendemos porque algo tão banal ficou tão famoso. De qualquer forma, não é a regra por aqui”, disse em entrevista ao Estado de Minas.

Segundo a servidora, o motivo teria sido ciúme. Jéssica viu a colega conversando com o seu namorado horas antes. O rapaz, aliás, não estava presente no momento que se tornou conhecido. Era um papo como qualquer outro, até Jéssica puxar os cabelos de Lara e a derrubar no chão. Jéssica, sempre com amigos por perto, não dava pistas de ter desafetos, assim como a colega.

As garotas fizeram as pazes no mesmo dia, com direito a choro, abraço e pedido de desculpas, em uma reunião convocada pela diretoria da escola. As mães da moças e o Conselho Tutelar estiveram presentes. O vice-diretor do colégio afirmou que apenas a mãe de Lara estava abalada com a situação. Ninguém mais quis se pronunciar sobre o assunto.

Repercussão

O caso viralizou, chegando ao primeiro lugar dos Trending Topics, no Twitter. No Facebook, instituições aproveitaram o bordão para campanhas contra o desperdício de água, por exemplo. A Polícia Militar de Minas Gerais usou o caso para lembrar que agressão é contravenção penal.

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