Defensoria pede proteção contra violência física após prisão de Lázaro

A Defensoria Pública do Distrito Federal pediu proteção especial à integridade física de Lázaro Barbosa em nota enviada à Vara de Execuções Penais. O homem é procurado há 13 dias em uma operação com centenas de agentes que ganhou destaque nacional, com acompanhamento dos principais veículos de imprensa. Lázaro é suspeito pela morte de uma família em Ceilândia, cidade-satélite do Distrito Federal. As informações são do portal UOL.

Como representante de Lázaro, a Defensoria disse que quer proteger o homem de “qualquer forma de sensacionalismo e exposição vexatória em razão da grande repercussão e comoção social vivenciada no caso”. O órgão pede para que o suspeito seja colocado em uma cela individual, sem outros detentos, “em caso de suas recaptura com vida”. Os representantes da Defensoria lembram que a proteção de violências físicas é garantida à Lázaro, “independentemente da conduta criminosa praticada e do clamor da sociedade por justiça”.

A Defensoria defende ainda que Lázaro seja protegido de “ataques midiáticos” e dos pedidos de entrevistas exclusivas. “Estamos vivenciando um sensacionalismo exacerbado durante a recaptura de Lázaro, com inúmeras comparações com filmes de ação, bem como pela proliferação de “memes” nas redes sociais criados pelos usuários sobre o caso”, argumenta o órgão em nota enviada na última sexta-feira, 18.

Na tarde desta segunda-feira, 21, policiais foram informados de que Lázaro Barbosa foi visto em uma área de mata fechada no distrito de Girassol, em Cocalzinho (GO). Após receber a notícia, a força-tarefa fechou o cerco na região e usa aeronaves para sobrevoar o espaço. Dois drones de inteligência, um deles com sensor de calor, também estão sendo utilizados para vasculhar o local, conhecido por ser uma área de fazendas.

Mais de 200 policiais buscam por Lázaro desde a chacina de uma família no Distrito Federal, por motivações ainda desconhecidas. O suspeito, conhecido como “Serial Killer de Brasília” nas redes sociais, se abriga em áreas de matas, sítios e chácaras para fugir. Durante a fuga, ele tem cometido crimes em série como invasão de residência, roubo e contra a liberdade pessoal, uma vez que faz reféns.

Fonte: OPovo