Delegada diz não haver prova de que bolsonarista cometeu crime de ódio por vítima ser petista

A delegada Camila Cecconello, da Polícia Civil do Paraná, disse que não há prova de que o policial penal Jorge Guaranho cometeu crime de ódio ao assassinar o tesoureiro do PT Marcelo Arruda, pelo fato de ele ser petista. O crime ocorreu no sábado, 9, em Foz do Iguaçu (PR), na festa de aniversário de 50 anos da vítima. O tema da festa era o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o PT. Garanho é apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira, 15, a delegada informou que Garanho será indiciado por homicídio qualificado por motivo torpe e por causar perigo comum.

Guaranho está internado em estado grave em hospital de Foz do Iguaçu. Ele foi atingido pela vítima, que também estava armada.

Fonte: O Povo