Diretor da escola Gerardo Cristino de Menezes, em Coreaú, é alvo de denuncias de perseguição e opressão; comunidade escolar cobra ação da 6ª CREDE
Funcionários e membros da comunidade escolar da Escola Estadual de Educação Profissional Gerardo Cristino de Menezes, localizada no município de Coreaú, denunciam uma grave crise na gestão da instituição desde a nomeação do atual diretor, Erandi, pela CREDE 6.
Segundo os relatos, a escola, que já foi referência em qualidade de ensino e convivência democrática, hoje enfrenta um cenário descrito como de opressão, autoritarismo e perseguição. Estudantes e servidores afirmam estar vivendo sob um ambiente de medo e desmotivação, marcado por decisões unilaterais e falta de diálogo com a comunidade escolar.
Entre as principais denúncias estão:
- Constrangimentos frequentes e sem justificativa contra alunos;
- Perseguição e silenciamento de funcionários, com relatos de exonerações sem explicações claras;
- Demissão dos trabalhadores da cantina, interpretada por muitos como uma retaliação;
- Postura de gestão centralizadora, com a escola sendo tratada como “propriedade particular” do diretor, segundo depoimentos de servidores.
A situação gerou forte insatisfação e mobilização entre membros da comunidade escolar, que cobram providências urgentes da CREDE 6 e das autoridades responsáveis pela fiscalização e controle da rede pública de ensino.
“Estamos clamando por socorro. A escola pública deve ser espaço de diálogo, acolhimento e construção coletiva, e não de medo”, destaca um trecho da denúncia enviada ao portal Sobral Online. A comunidade escolar denuncia omissão por parte dos órgãos responsáveis, mesmo diante das reiteradas queixas.
Diante da gravidade das acusações, a comunidade escolar exige a abertura de uma investigação formal, para apurar os fatos relatados e restabelecer um ambiente escolar pautado no respeito, na democracia e na valorização de todos os seus membros.