Festival Concreto chega espalhando cores, formas e sensações por vários espaços do Ceará

Com o objetivo de fortalecer a arte urbana, o Festival Concreto chega à sua quarta edição mais amplo e plural. Durante os dias de programação, que segue até 26 de novembro, os artistas convidados vão percorrer e colorir vários espaços da Cidade e do interior do Estado.
Segundo Narcélio Grud, artista visual e um dos criadores do Festival, a proposta é dar continuidade aos trabalhos das outras edições e apresentar Fortaleza aos artistas visitantes, para que possam levar um pouco da Cidade em suas inspirações. “Esse ano está um pouco maior em termos de datas e a gente dividiu em dois momentos. Até o dia 17, os convidados vão viver experiências, ir aos museus, conhecer nossas praias, vivenciar um pouco a Cidade. Não é só chegar a pintar”, diz o artista. Desde a última sexta, 10, muitos deles já começaram a circular pela Capital.
A partir de hoje começa umas das principais ações do Festival, que é a pintura das paredes externas do Centro de Eventos do Ceará. Artistas internacionais, como o grego Ino e o crimeu Kislow, participam da intervenção, além do próprio Grud, dos paulistas Finok e Ise, e do cearense Rafael Limaverde. “A pintura do Centro de Eventos é algo importante para a memória da Cidade. São murais em grande escala, então vai ter um impacto de magnitude, pelo tamanho e porque lá é um ponto de encontro não só para pessoas do Ceará. Foram mais de dois anos planejando essa ação com a Secretaria da Cultura do Estado (Secult), que abriu essa porta”, conta Grud.
O Concreto também se estende até Sobral.
Ontem, o coletivo mexicano Metzicans iniciou intervenções na cidade da região Norte do Estado. A ação é uma parceria com a World Art Destination (WAD), agência mexicana especializada em arte urbana, sediada em Cancún. Além disso, o também mexicano Argel vai para Canoa Quebrada, no litoral leste, participando da Mostra Dragão do Mar, entre os dias 22 e 26 deste mês.
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O credenciamento e abertura oficial do Concreto ocorrem no dia 18, quando também começam os trabalhos em outras áreas de Fortaleza. Destaque para as ações de formação que serão realizadas no Centro Socioeducativo Passaré (ver matéria na página 5), uma programação com mostra de vídeo, performances e oficinas. “Nos outros anos a ideia era ir ao espaço onde a periferia ia para circular, que era o Centro. Agora a gente que sair um pouco da parte central e ir também às periferias”, explica o organizador.
Já na próxima segunda, 20, terá início a implantação do Parque Criativo do Jangurussu. O local vai receber uma espécie de playground, onde serão reaproveitados materiais reciclados que foram doados por empresas ao Festival. Quatro esculturas sonoras serão instaladas em pontos como a Praça do Ferreira e a Praça Portugal. Uma das passarelas da Avenida Washington Soares também será pintada. Haverá ainda a renovação de alguns murais feitos nas edições anteriores, como os do Dragão do Mar e da Escola Porto Iracema das Artes.
“A principal coisa que fica disso tudo é uma cidade colorida e com mais arte”, completa Grud.

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