Granjeiro | Suspeito de participação na morte de João do Povo é preso

Um mandado de prisão foi cumprido na manhã desta quinta-feira, 9, contra Wylliano Ferreira da Silva, 30, sexto suspeito de envolvimento na morte do então prefeito de Granjeiro, João Gregório Neto (PL). De acordo com o delegado Luiz Eduardo da Costa Santos, titular da Delegacia Regional de Crato, onde o homem está preso, na residência onde o homem foi encontrado estavam outras três pessoas que também estão detidas na delegacia.

Um deles teria encabeçado a organização que tratou do veículo usado no crime. Os outros dois seriam membros da mesma organização, mas não há evidências que liguem eles ao homicídio de João do Povo.
“O investigado com mandado de prisão em aberto vai ficar a disposição da justiça. O chefe da organização ainda estamos avaliando a condição dele, os outros dois também vamos ver a situação flagrancial”, conta o delegado.

João Gregório Neto tinha 54 anos e levou três tiros enquanto caminhava no entorno do açude Junco, em Granjeiro, município distante 442,2 km da Capital. (Foto: Reprodução/Facebook)
João Gregório Neto tinha 54 anos e levou três tiros enquanto caminhava no entorno do açude Junco, em Granjeiro, município distante 442,2 km da Capital. (Foto: Reprodução/Facebook)

“Eles vieram pra região trazer outro veículo alugado sem intenção alguma de devolver. É o principal tipo de golpe que eles aplicam”, continua o delegado Luiz Eduardo. “Esses veículos que eles subtraem das locadoras são usados em crimes e passados para pessoas que vivem onde não existe fiscalização”. O titular da Delegacia Regional de Crato informou ainda que o trio será ouvido hoje e, só então, será decidido se eles ficarão presos ou serão liberados.

Conhecido como João do Povo, João Gregório tinha 54 anos e foi assassinado em 24 de dezembro de 2019, véspera de Natal, com três tiros enquanto caminhava no entorno do Açude do Junco. Em março deste ano, José Plácido da Cunha, 53, tio do atual prefeito de Granjeiro, Ticiano Tomé (PMN), foi preso por ameaças a testemunhas do caso de João do Povo. Um mês antes, Ticiano Tomé chegou a ser afastado do cargo e retornar um dia depois por suspeita de envolvimento no caso. (Informações O Povo)