Justiça determina volta à ativa de PMs afastados na Operação Espanta Raposa

Oito policiais militares, réus por crimes cometidos no Batalhão da Polícia do Meio Ambiente (BPMA) de Sobral, na Região Norte do Ceará, voltaram à ativa da Polícia Militar do Ceará (PMCE), por decisão judicial. Eles estavam afastados há cerca de um ano e três meses, desde a deflagração da Operação Espanta Raposa.

O Conselho Especial (formado por um juiz de Direito e quatro juízes militares) da Auditoria Militar, da Justiça Estadual do Ceará, acolheu por unanimidade, no último dia 23 de junho, o Pedido de Retorno às Funções Públicas, apresentado pelo tenente-coronel Paulo de Tarso Marques Paiva (ex-comandante do BPMA de Sobral).

A decisão se estendeu ao major Francisco Marcelo Nantuã Beserra e aos sargentos Raimundo Nonato Cruz, Jorge Luís de Sousa, Marcelo Cristiano de Melo, Reginaldo Bento de Araújo, Antônio Barbosa Filho e Décio Alves Fernandes.

Os juízes determinaram ainda que os policiais militares:

  • Não podem exercer função de comando ou subcomando de unidades militares;
  • Não podem serem lotados no BPMA ou em batalhões localizados em municípios onde teriam cometido os delitos (como Sobral, Tianguá, Camocim e Irarema, entre outras cidades da Região Norte);
  • Não podem ter contato com vítimas ou testemunhas dos crimes;
  • e terão a farda e a arma de fogo de volta.

Fonte: G1 CE