O diretor geral do ONS (Operador Nacional do Sistema ), Luiz Eduardo Barata, disse nesta quinta-feira (13) que até o final do ano a bandeira vermelha do setor elétrico continuará acionada, mesmo com o início do período chuvoso em novembro, porque seria temerário desligar termelétricas em um momento de escassez hídrica. “Até porque para as distribuidoras também seria temerário, por conta dos custos com os combustíveis”, destacou o executivo sobre a cobrança adicional nas contas de luz.
Ele participou do seminário “O futuro do Setor Elétrico Brasileiro: Desafios e Oportunidades”, promovido pela COGE (Fundação Comitê de Gestão Empresarial) e a ABGE (Associação Brasileira de Companhias de Energia Elétrica), no Rio de Janeiro.
Barata afastou qualquer tipo de problema de abastecimento de energia elétrica no País, mesmo com a chegada do verão, já que com o acionamento das usinas termelétricas para poupar os reservatórios das hidrelétricas são suficientes para atender à demanda.
O seminário reúne representantes das principais entidades do setor elétrico e pretende chegar ao final com propostas a serem entregues aos candidatos à presidência da República.
Segundo o presidente interino da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), Thiago Barral, a consolidação das termelétricas como base da geração do sistema elétrico é um dos pontos que deverão ser levados ao novo comando do setor no Brasil.
Copyright © 2018 Estadão. Todos os direitos reservados