Mi – Festival Música da Ibiapaba retorna em versão online

A 16ª edição do Mi – Festival Música da Ibiapaba retorna de forma totalmente online, vibrando no tom certo: o do cuidado e da responsabilidade com a afinação na formação musical. Seguindo como um dos maiores festivais de formação musical do Brasil, o Mi é uma realização da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult) e do Instituto Dragão do Mar (IDM) e acontecerá entre os dias 25 e 30 de julho com oficinas, shows, palestras, bate-papos e outros formatos de programação no ambiente digital. As inscrições são gratuitas. A ficha de inscrição bem como outras informações podem ser acessadas em www.festivalmi.com.br .

 

“O Mi – Festival Música da Ibiapaba é uma ação que agrega fomento às artes e formação ao mesmo tempo. É um festival de formação que reúne mais de mil jovens oriundos dos mais distintos lugares do Ceará e do Nordeste, que se matriculam nas oficinas ofertadas e ministradas por músicos renomados e experientes, aprimorando seus conhecimentos e processos criativos nos instrumentos que tocam e nas músicas que fazem. Além disso, sempre contou com uma programação artística na cidade de Viçosa, valorizando seu patrimônio histórico e potencializando o turismo na região da Ibiapaba. Este ano, sem perder sua identidade com a região e com a cidade de Viçosa, o MI se reinventa numa programação virtual, gerando conteúdos artísticos e formativos, principalmente através da oferta de oficinas”, destaca o secretário Fabiano Piúba.

“O grande desafio e inovação desta edição do Festival é trabalhar a formação musical em ambiente virtual. Pelo Instituto Dragão do Mar, acompanhamos experiências nessa área em diversos equipamentos da Secult sob nossa gestão. O compartilhamento de aprendizados e troca de experiências é uma das vantagens da gestão em rede, uma diretriz política da Secult executada em parceria com o IDM”, destaca Lenildo Gomes, Diretor de Articulação Institucional do IDM.

 

OFICINAS: MÚSICA E ACESSIBILIDADE

Na agenda formativa deste ano, abrem-se mais de 1000 vagas em 10 oficinas oferecidas com foco no estudo da Música e 05 oficinas que abordam a Acessibilidade, enquanto caminho democrático e urgente para seguirmos levando a arte e cultura, de fato, a todas e todos. Nomes como Nelson Faria, Mônica Giardini e Nicolas Krassik são exemplos de professores que entram para a trajetória formativa do Mi. As famosas e esperadas oficinas do Mi acontecerão na plataforma Google Meet.

 

Além das oficinas oferecidas ao longo da programação, 03 oficinas acontecerão na véspera do evento, em caráter especial, de modo a preparar e sensibilizar professores, professoras, profissionais da cultura e pessoas interessadas na acessibilização de conteúdos artísticos.

 

“É uma forma de contribuir com a questão da acessibilidade cultural nos seus diversos aspectos, proporcionando um fruir artístico mais ampliado para as pessoas com deficiência e isso passa por oferecer oportunidades de qualificação para os profissionais que trabalham no mercado cultural. A música vibra e reverbera em todas as pessoas, sejam cegas, surdas ou com outro tipo de deficiência. Ela é genuinamente democrática. Sendo assim, o Mi segue sua essência de possibilitar, da sua forma, que o público, artistas e profissionais relacionados tenham condições de explorar e levar sua arte, de fato, a todas as pessoas”, aponta Valéria Cordeiro, Coordenadora Geral do Festival Mi e Coordenadora da CODAC/SECULT-CE.

 

SOBRE O CORPO DOCENTE

Além das pratas da casa como os cearenses Ferreira Júnior, Thiago Almeida e André Vidal, a 16ª edição do Mi apresenta nomes como o guitarrista Nelson Faria, um dos nomes mais requisitados para gravações, shows e workshops, desenvolvendo paralelamente trabalhos no exterior como instrumentista e arranjador, enquanto dá aula na Örebro Universitet, Ingesund Universitet e KMH. O paulista Hélio Ziskind, mais conhecido popularmente por sua contribuição no Castelo Rá Ti Bum e Cocoricó, da TV Cultura, que desenvolve hoje um trabalho afinado com audiodescrição, além de Mônica Giardini, primeira mulher a reger bandas sinfônicas no Brasil e o violinista francês radicado no Brasil, Nicolas Krassik. A coordenação pedagógica da 16ª edição fica por conta de Heriberto Porto, Arley França e Daina Leyton.

 

QUEM PODE  E COMO PARTICIPAR DAS OFICINAS

Podem participar do Mi – 16º Festival Música da Ibiapaba pessoas que atuam com Música: estudantes, educadores musicais, pesquisadores musicais e demais interessados na área que atendam os pré-requisitos das atividades previstas na programação de formação do festival. Para participar das atividades formativas do 16º Mi, as pessoas devem ter a idade mínima de 16 anos. O resultado da seleção dos participantes das oficinas do Festival Mi está previsto para ser divulgado no dia 12 de julho em suas redes oficiais.

 

Para se inscrever, é necessário estar com o perfil atualizado no Mapa Cultural do Ceará. Todas as informações podem ser encontradas no site www.festivalmi.com.br.

 

O Mi – 16º Festival Música da Ibiapaba é realizado pelo Governo do Estado do Ceará, por meio da Secretaria da Cultura e do Instituto Dragão do Mar, em parceria com a Prefeitura de Viçosa do Ceará.

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