MPE quer tropas federais na segurança do 2º turno da eleição no Ceará

A Procuradoria Regional Eleitoral do Ceará (PRE-CE) pediu ontem envio de tropas da Força Nacional de Segurança para garantir a normalidade do 2º turno das eleições na Região Metropolitana de Fortaleza. Segundo a PRE-CE, a medida é necessária diante de denúncias de Cid Gomes (Pros) da existência de “milícias” na Polícia Militar do Estado e do acirramento entre o grupo do governador e aliados do vereador Capitão Wagner (PR) na corporação.
Segundo a assessoria do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-CE), a decisão foi tomada pela PRE-CE em diálogo com a presidente da Corte, Iracema do Vale. O pedido será protocolado junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelo TRE-CE, que irá notificar o Governo do Estado questionando sobre a real necessidade de ajuda federal. Caso o governador concorde, a Corte deve reforçar o pedido de tropas.
Acirramento
“Tem-se situação de notório acirramento de ânimos considerando o engajamento em campanha eleitoral do candidato Capitão Wagner, candidato mais votado ao cargo de deputado estadual, opositor do grupo político liderado pelo governador Cid Ferreira Gomes”, diz a PRE.
De acordo com o Ministério Público Eleitoral (MPE), a presença de tropas federais seria necessária na Região Metropolitana de Fortaleza, incluindo os municípios de Caucaia, Maracanaú, Maranguape e Pacatuba, além da capital.
A ideia seria evitar o cerceamento das atividades da PM, bem como da “prática esdrúxula” de manter viaturas estacionadas em pontos fixos, o que, no entendimento da PRE, prejudicou a repressão à boca de urna e de outros crimes eleitorais no dia 5 de outubro.
Com informações de Carlos Mazza

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