Mulher é espancada depois de ser assediada no Carnaval de São Benedito-CE

Islayna Costa, só queria curtir mais um dia de carnaval, em São Benedito-CE, mas foi brutalmente agredida, no último domingo (23) por um homem que a assediou. Ao Sobral Online Islayna contou que estava com as amigas curtindo o Bené Folia normalmente,  quando uma roda de homens os insultaram com palavras horríveis e uma única pergunta seguida de um pedido: “o que foi que você disse?” “Repete o que você disse” “Me respeite! “ Foi suficiente para eu ser brutalmente espancada. Levei mãozada na cara, bateram minha cabeça no carro e fui jogada no chão.
Islayna contou ainda que as “Minhas amigas e eu fomos à delegacia da cidade mas não tinha apoio de nenhum policial, falaram que estávamos era bêbadas e podíamos ficar presas até quarta-feira se a gente continuasse falando, o que se torna ainda mais deplorável, as autoridades mandaram o agressor trocar de blusa, pra que a gente não o reconhecesse, já que não foi só um que estavam lá, além de me deixarem SOZINHA na sala com o agressor”
A jovem irá abrir B.O na delegacia da Mulher em Sobral e em seguida irá retornar a cidade de São benedito para fazer o B.O pessoalmente na delegacia onde ocorreu a agressão.
Nossa equipe tentou entrar em contato com o homem acusado pela agressão, mas não obtivemos retorno!
Confira o relato da jovem na integra:
“Tudo “normal” no carnaval… infelizmente. Domingo (23/02) na cidade de São Benedito, eu e minhas amigas curtíamos normalmente a noite até sermos verbalmente assediadas. Uma roda de homens nos insultaram com palavras horríveis e uma única pergunta seguida de um pedido: “o que foi que você disse?” “Repete o que você disse” “Me respeite! “ Foi suficiente para eu ser brutalmente espancada. Levei mãozada na cara, bateram minha cabeça no carro e fui jogada no chão. Cenas que jamais serão esquecidas e embora aconteça a cada 2 segundos no Brasil, eu jamais imaginei que aconteceria comigo. O agressor é um “homem” de nome: Flávio Silva, proprietário da pousada: Santa Benedetta. Minhas amigas e eu fomos à delegacia da cidade mas não tinha apoio de nenhum policial, falaram que estávamos era bêbadas e podíamos ficar presas até quarta-feira se a gente continuasse falando, o que se torna ainda mais deplorável, as autoridades mandaram o agressor trocar de blusa, pra que a gente não o reconhecesse, já que não foi só um que estavam lá, além de me deixarem SOZINHA na sala com o agressor, que tem influência na cidade e por isso todo o “pano passado” para acoberta-lo, e pressionada a todo momento a dizer que não foi o mesmo que me agrediu, mas FOI SIM!!! Eu só queria sair dali, pois estava só, sem saber o que fazer, na cidade dos outros, com MEDO e sem apoio nenhum, que retrata ainda mais o que muitas mulheres passam e não tem o apoio de ninguém. É inadmissível! Não sei bem se a justiça “do homem” ajudará neste caso, mas venho por meio dessa exposição pedir pra vocês mulheres: NÃO SE CALEM, vocês não são obrigadas a aguentar abuso de NINGUÉM, denuncie (embora as vezes não adiante) mas não permita que isso aconteça com você e nada seja feito! Vai na delegacia, vai na rede social, só não fiquem quietas e oprimidas por terem apanhado, sejam fortes e resilientes. Peço também que todos me ajudem a compartilhar isso. Eu estou indignada e péssima emocionalmente. Mas eu e minha família estamos tomando as medidas cabíveis para que esse crime seja punido”

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Tudo “normal” no carnaval… infelizmente. Domingo (23/02) na cidade de São Benedito, eu e minhas amigas curtíamos normalmente a noite até sermos verbalmente assediadas. Uma roda de homens nos insultaram com palavras horríveis e uma única pergunta seguida de um pedido: “o que foi que você disse?” “Repete o que você disse” “Me respeite! “ Foi suficiente para eu ser brutalmente espancada. Levei mãozada na cara, bateram minha cabeça no carro e fui jogada no chão. Cenas que jamais serão esquecidas e embora aconteça a cada 2 segundos no Brasil, eu jamais imaginei que aconteceria comigo. O agressor é um “homem” de nome: Flávio Silva (ARRASTE PRO LADO), proprietário da pousada: santa benedetta. Minhas amigas e eu fomos à delegacia da cidade mas não tinha apoio de nenhum policial, falaram que estávamos era bebadas e podíamos ficar presas até quarta-feira se a gente continuasse falando, o que se torna ainda mais deplorável, as autoridades mandaram o agressor trocar de blusa, pra que a gente não o reconhecesse, já que não foi só um que estavam lá, além de me deixarem SOZINHA na sala com o agressor, que tem influência na cidade e por isso todo o “pano passado” para acoberta-lo, e pressionada a todo momento a dizer que não foi o mesmo que me agrediu, mas FOI SIM!!! Eu só queria sair dali, pois estava só, sem saber o que fazer, na cidade dos outros, com MEDO e sem apoio nenhum, que retrata ainda mais o que muitas mulheres passam e não tem o apoio de ninguém. É inadmissível! Não sei bem se a justiça “do homem” ajudará neste caso, mas venho por meio dessa exposição pedir pra vocês mulheres: NÃO SE CALEM, vocês não são obrigadas a aguentar abuso de NINGUÉM, denuncie (embora as vezes não adiante) mas não permita que isso aconteça com você e nada seja feito! Vai na delegacia, vai na rede social, só não fiquem quietas e oprimidas por terem apanhado, sejam fortes e resilientes. Peço também que todos me ajudem a compartilhar isso. Eu estou indignada e péssima emocionalmente. Mas eu e minha família estamos tomando as medidas cabíveis para que esse crime seja punido. #MexeuComUmaMexeuComTodas

A post shared by Drielly ✨ (@islaynacosta_) on Feb 26, 2020 at 2:57am PST