PMs que pararam atividades no CE rejeitam proposta do governo

Categoria pede no mínimo 80% e governo oferece 23%, diz presidente. 

Para o primeiro ano, policiais querem incorporação de gratificação já paga.

Muitos lojistas da Av. Bezerra de Menezes, em Fortaleza, fecharam seus estabelecimentos ainda pela manhã (Foto: Elias Bruno/G1 CE)
Avenida Bezerra de Menezes, em Fortaleza: ruas ficaram vazias após comerciantes fecharem as portas com receio de assaltos, com a paralisação da PM.  (Foto: Elias Bruno/G1 CE)
Policiais e bombeiros em paralisação desde a última quinta-feira (29) rejeitaram proposta do governo do estado na tarde desta terça-feira (3) sobre o reajuste da categoria. De acordo com o cabo Flávio Sabino, presidente da Associação dos Cabos e Soldados Militares do Ceará, o governo ofereceu 23% de reajuste, mas a categoria exige de 80% a 100% de 2012 a 2014. Um grupo do comando de greve se dirige na noite desta terça-feira para o Palácio da Abolição para uma reunião com o governo do estado.
Segundo Sabino, a proposta dos policiais para o reajuste no primeiro ano é de incorporar ao salário-base a gratificação de R$ 859 já recebida pelos policiais do turno da noite. A proposta é que todos os policiais, de todos os turnos, tivessem essa gratificação incorporada. “Praticamente, não há impacto financeiro, porque seria a incorporação de uma gratificação que já é dada”, disse.
O comércio baixou às portas no Centro de Sobral, na tarde desta terça-feira (03) após o anúncio de arrastões. O clima ficou tenso e uma correria geral movimentou todo o centro comercial de Sobral. As cenas nunca vistas na história de Sobral apavorou comerciantes tradicionais sobralenses, chegando alguns a desmaiar dentro de lojas.